segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

face it she's Madonna!

Okey. Tudo bem. Parece que está todo mundo enlouquecido com o que viu, ou com o que vai ver de Madonna na sua turnê pelo território brazuca. Já que eu também vou estar lá, acho que devo fazer minha própria contagem regressiva: cinco dias para Stick & Sweet Tour!

Because 'no man on earth could say that he don't want her'.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pop & Pó, nº 2

O maior suspense de todos os tempos da última semana é: afinal, quem matou Marcelo Silva? Todo mundo quer saber, minha gente! Na cobertura em tempo real sobre o crime, o pessoal o TDUD tem dado não um, mas vários dados na tentativa de desvendar de qualquer forma esse mistério.


Aqui no meu trabalho, por exemplo, quando não se tem nada melhor pra conversar ou, por ventura, todos estão cansados de falar mal da fauna (uns dos outros) do ecossistema local, cada um investe seu intelecto na tentativa de, também, sugerir suas próprias argumentações sobre a mais nova tragédia de comoção nacional (nesse caso, tragicômica).

Overdose? Vamocombiná!, para mim, depois de Amy Winehouse, quem pode dizer que droga mata, meu povo? Impossível! Já o outro, Fabio Assunção, vem de uma 'longa carreira' (gostou do trocadilho?) na produção, consumo e comercialização do padê e é galã global. [Morrer] assim não dá! Assim não pode!

Que bagulho colocaram na farinha desse cara? Muitas icógnitas, muito mistério e muito s suspeitos. Mas prefiro não me demorar nas possíveis proposições, ainda que os outros amigos recém-formados advogados prefiram o contrário, nunca gostei de direito penal. E de mais a mais, acho que isso é mais caso para Promotoria de Justiça (Lê-se Luciana Gimenes e o SuperPop).




Pena que a festa pauta vai se esgotar. Amanhã enterram o... o.. (mas que substantivo eu posso usar pra um indivíduo como esse?)

E por hoje é só pessoal, chega de fissura!

Pop & Pó

Depois de estourar na rede, o hit Pó pára com o pó (vídeo aí embaixo, se é que alguém ainda não viu - ou ouviu) já está sendo considerado a promessa para o carnaval 2009.
E a ocasião escolhida para o, digamos, 'lançamento oficial' foi - nada mais, nada menos! - o CarNatal, o carnaval fora-de-época da capital Potiguar. Mas é claro!, não podia ser diferente. Não haveria escolha [do local] mais acertada.
Devido sua posição geográfica (o ponto brasileiro mais próximo do continente Europeu), o Rio Grande do Norte tem participação direta na rota do tráfico de drogas. Somente este ano a Polícia Federal no Rio Grande do Norte já prendeu por tráfico internacional de drogas no aeroporto Augusto Severo 13 pessoas, sendo nove estrangeiras. Tudo colocado conduzindo Cocaína!



O hit tem tudo para dar um salto record na parada Hot100 da Billboard potiguar, né não? Isso sim é o que eu chamo de expressão da cultura PÓpular.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

pérolas do dia

Quando você pensa que já viu de tudo, é hora de exercitar os outros sentidos. Já reparou quanto produtiva pode ser uma conversa alheia?

(Alameda Campinas, 11:oo a.m.)

- Ah tá! ... mas essa droga, então, é natural?
- Hum... hã.. é... é um natural meio sintética!


(Livraria Cultura, 18:30 p.m.)

- Aaaah meeeeu, o que cê tem haver com isso, mano? Não sabe que gosto é que nem cú: cada um tem o seu?
- Kéissu, bee! E bom-senso é que nem pau: todo mundo acha que tem um enorme.



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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Notas nº 003

I. Não tem jeito, ou nosso Presidente vive mesmo no mundo do Lula, ou até o menos pessimista (ele) vai ter que encarar uma crise de otimismo. O negócio tá brabo! Não se fala noutra coisa. Na televisão, no rádio, internet, em toda a imprensa só se trata sobre a Crise Financeira. Aliás, mais uma pra se juntar a essa, essa e essa. Uma Beleza! E pelo que me parece, ainda há muito a se especular pelos próximos três meses. Ou, pelo menos, até começar o Big Brother Brasil. A casa vai cair, se segura maluco!



II. No Sul do Brasil a coisa está feia, também - ou pior ainda. Pelos cálculos da revista Época, neste ano Papai Noel não vai chegar pra mais de 78.000 mil.


Fontes imagens: aqui e aqui.

Aqui tudo parece
Que era ainda construção
E já é ruína
Tudo é menino, menina
No olho da rua
O asfalto, a ponte, o viaduto
Ganindo prá lua
Nada continua...

Te encontro em Sampa
De onde mal se vê
Quem sobe ou desce a rampa
Alguma coisa em nossa transa
É quase luz forte demais
Parece pôr tudo à prova
Parece fogo, parece
Parece paz, parece paz...

Alguma coisa
Está fora da ordem
Fora da nova ordem Mundial.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

um makerti retombante!


Vocês já conhecem a coisinha mais inovível e hilarizável de toda historietude do marketing brasileiro? Não?! Pois bem, nessa semana entrou em aeronáutica a novística e quimicamente epidemérica campanha interatizante do refrigerante Sprite.

Na acessação do site do regrigerantável produto Coca-cola apalado limão - Sprite, você pode envializar um rumorante áudio gravado com a excepcionalitude da linguagem catraera do Rei do Elogio. É a melhoristica rampeação do rebusquísmos do linguejável português.

Acesse aqui, e veja, isto é, repare se não é um negócio muito do não inexequível. ‘Eu fico incrível!



Aprofundológico na reverberança, de apropangadável deleitosa, uma excelente jogatinada! Além de muito virtuolizamente postável, adicionante e interneticamente clicável. Fosse-se eu você, não faria o irresistível.


Não Conhece o Rei do Elogio? dê 'pause' no áudio do blog e olha aí:




Fui inteligível, sintético e metarfomósico?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Serviço completo

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Ou então, o que eu posso considerar por 'pão na chapa'?

domingo, 23 de novembro de 2008

Woody, Barcelona & Sexo

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Desde o post sobre a 32ª M.I.A que aconteceu aqui em São Paulo, estava esperando entrar em circuito no cinema Vicky Cristina Barcelona. Esse sábado, então, me chega uma amiga desapontada com o filme. Estava furiosa com a ausência das cenas de sexo tão, digamos, consistentes (esse não é um bom adjetivo...) quanto se espera duma história sobre triângulos amorosos. Cenas que apelessem, pelo menos, à altura do que sugeriam as resenhas sobre a película. Não esperei, fui comprar minha pipoca e, eu mesmo, averiguar sobre essa denúncia e todas as que até então eu já tinha lido. E outra, Woody Allen sempre me liga, querendo saber sobre o que eu tenho a dizer. Já estava mais do que na hora.
Já acomodado, depois de meia-hora de propagandas sem áudio, saí do transe: o filme começa. De cara, com as duas belezas: Scarlett Johansson e Rebecca Hall, Cristina e Vicky. Ambas rumo à Barcelona. Uma buscando dar vazão a sua impulsividade – nunca capaz de mudar-lhe a vida. A outra, a fim de trazer, com uma viagem de estudos, razoabilidade a sua falta de impulsos, acaba ganhando a oportunidade de perder-se numa vida nova.
Daí pra lá. Muita Espanha, muitas cores, muitos triângulos amorosos, muita Penélope Cruz (o melhor do filme!) muitas surpresas e reviravoltas e muito, mas muuuito sexo (Okey, tudo bem, duas cenas bem pouco explícitas de sexo - Woody, apesar de estar em Barcelona, ainda não tem nada haver com Almodóvar). Sem cenas de sexo? Como assim? Onde minha amiga andava com a cabeça? Pra começar, o roteiro por si só é todo envolvente e quase inteiro cômico. Quando nos pegamos em si, estamos nus. Despidos de qualquer idéia própria. E do que somos todos nós sem nossas convicções? Só nossos sexos. Pessoas se aproximam, e então se conhecem, loucuras que se oferecem, personalidades que se despem e se deixam tocar, envolver e, depois, penetrar-se pelas verdades que não cabem em nós. Sentimentos que se consomem. Dúvidas e desejos que nos devoram por dentro. Muita rejeição e muita vontade. Pra no final de tudo a sensação de alívio ou culpa. Pronto: Sexo! Ou isso não é sexo?

Mais:

domingo, 16 de novembro de 2008

hoje o dia nasceu lindo e ensolarado, é 16 de novembro.

O Velho e o Moço *

Deixo tudo assim, não me importo em ver a idade em mim. Ouço o que convém. Eu gosto é do gasto. Sei do incômodo e ela tem razão quando vem dizer que eu preciso sim de todo o cuidado. E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz? Quem então agora eu seria? Ahh tanto faz! E o que não foi não é. Eu sei que ainda vou voltar... mas, eu quem será? Deixo tudo assim. Não me acanho em ver vaidade em mim. Eu digo o que condiz. Eu gosto é do estrago. Sei do escândalo e eles têm razão quando vem dizer que eu não sei medir, nem tempo e nem medo. E se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado? Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão.



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* Los Hermanos - 2003

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

contos curtos

Ele sai do banheiro, a toalha na cintura.
— Pai, deixa eu ver o teu rabo.
É a tipinha deslumbrada no baile da debutante de três anos.
— Rabo, filha? Ah, sei. O bumbum do pai?
— Seu bobo!
— ... (?)
— Esse pendurado aí na frente.
¬¬

(Dalton Trevisan)

sábado, 8 de novembro de 2008

a difícil arte do desapego...

só dois tipos de pessoas são capazes de me tirar fora do sério: pessoas que não dizem o que pensam, e aquelas que não pensam no que dizem.

todas as coisas

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Que saber o que vem a ser ironia do destino, Lei de Murphy ou alguma merda muito próxima disso tudo? Taí: Hoje saí da academia, São Paulo debaixo de um pé d'água e não havia jeito, era preciso chegar em casa da forma menos úmida possível. Fui de táxi, cê sabe... Pro primeiro carro disponível acenei, depois me acomodei, informei o destino e conferi se o taxímetro (todas as proparoxítonas são acentuadas?) estava mesmo marcando bandeira 1. Coisas de praxe. Só então comecei a perceber que algo ali me era familiar. Se não estava tendo um d'javú, era bem provável que eu conhecia aquele taxista de algum lugar. Mas de onde? Fora os amigos sempre de passagem, contando, mal conheço dez pessoas por aqui, e nenhum delas é taxista. Ok, então ele é da Tv? Mas poxa! artistas desempregados não viram taxistas (se bem que não deixa de ser uma boa opção para se estar sempre perto do público). Nem parecia com o Hulk, o Gugu ou a Eliana disfarçado. E pensando nisso, que o vi passando direto do retorno para pegar o sentido do meu destino.

"- Hamm, amigo, vem cá... não deveríamos dobrar aqui?"
"- Hã? heim? mas por ali havia como pegar a 9 de Julho?"
"- Mas é cláro!"
"- Desculpa, é... é que não conheço a região. Sou novo por aqui"

Ah! Olha aí...eu conheço essa estória. Na hora me lembrei. Esse bigode não me enganava com uma desculpinha dessas. Era o mesmo escroto que há um mês me deu uma volta na Faria Lima para chegar na Consolação e que não conhecia a região.

Pois é... nessa sexta, choveu, trovejou e um raio fdp caiu duas vezes no mesmo lugar.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Astrologia, nº 02

Era geminiana e estava com uma daquelas suas dúvidas típicas: chegou à conclusão que aquilo tudo só podia ser um equívoco. Claro! e vacilou. Seria essa conclusão o próprio equívoco? Não sabia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

branquinha, (carta nº 04)

Essa semana já me peguei duas vezes ouvindo Céu, que andava um pouco distante dos meus ouvidos, e pensando em você... "now where is this love to be found?". Pensando e conversando. Fiquei preocupado. Era estranho eu só me ligar do nosso papo imaginário depois de - pelo menos - uns bucados minutos de conversa. Dei para conversar só, imagine! Engraçado... sei lá!... mas... E daí? Que me importa se só eu sei que tu estava mesmo ali. Comigo. "E é só mais um lamento entre tantos já feitos..."

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

oração, nº 01

Tomara meu Deus, tomara!,
que tudo que nos separa, não frutifique, não valha.
Tomara, meu Deus.

Tomara meu Deus, tomara!,
que tudo que nos amarra só seja amor, malha rara.
Tomara, meu Deus.

Tomara meu Deus, tomara!
E o nosso amor se declara muito maior, e não pára em nós.

  • play list: Tomara - Alceu Valença - 1991
Boa Noite.

sábado, 1 de novembro de 2008

máximas hedonistas, para se pensar...

Numa briga, a frase que pos fim na discussão do casal:

"- Você só se preocupa com outros para que ninguém possa se preocupar com você."

Acho que essa frase reflete uma das faces da verdade sobre a vida. Mas certa ou errada? Auto-proteção ou desapego?

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

31.10.08

Dois amores que tenho na vida, aos quais sou totalmente fiel e responsável: minha exigente, sedutora e boêmia sexta-à-noite e o meu extrovertido e hiper-ativo sábado-à-tarde. São dois amores exigentes. E pela imensa alegria que eles me proporcionam, me sinto mais do que na obrigação de fazer com que – uma vez por semana – eles passem por momentos inesquecíveis. Como todo bom amante, presentear nossos amores, só faz parte.

Os amo tanto que dificilmente não conseguirei não falar deles, o significado de cada olhar ou pequenos defetitos irressistíveis.

As sextas chegaram na minha vida, de uma forma que eu nem lembro. Quando dei por mim, ela estava ali fazendo sempre dos momentos dos nossos encontros, vibes inesquecíveis. Ela dá, digamos, uma hypada na minha vida. Ela me mostra como nossos encontros podem proporcionar momentos únicos. Ela me conta histórias. Um dia a história do Brazilian Soul, da música preta brasileira. Outro dia, ela vem num CD de jazz das antigas, me fazendo duvidar se já passei por aquilo, ou não.

Os sábados, são uma alegria. Ele chega em horas que nem espero. È até engraçado. Me puxando, “põe uma roupa, Heber!”. Vamos beber, andar de metrô, fazer uma comprinha. “Que tal andar de bike? Adoraria....”. E eu não consigo me conter, me impor. Ele é assim. Alegria em pessoa, não me deixa espaço pra contrariá-lo. E pra que eu quereria?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Erratas

1. o link da música para dowloand que disponibilizei ontem, agora sim, está available. Mas o rapidshare, está com uma conversinha de just can be downloaded 10 times.


2. Postar sem reler exige depois uma série de revisões. Por isso, entrem, mas não reparem a bagunça.

Ciências exatas

Na época em que cursava a 6ª série do ensino médio (que hoje corresponde a algo muito próximo do número seis), eu tinha aulas da disciplina conhecida como Ciências com uma professora de quem eu não lembro o nome. Mas não me esqueço jamais da sua cabeleira loira de cachos fofos e finos ajubados por, de quebra, uma franja demais para os anos 90, além de uma lição em particular que ficou fixada nas minhas lembranças tanto quanto esse visu.

Numa daquelas ocasiões de 45 minutos insuportáveis que se arrastavam em cada tempo de aula, a professorinha parou a explanação e nos contou que apesar de estar de corpo presente, dar sua aula com a concentração que as ciências humanas exige, estava difícil. Com surpresa, recebemos a informação que na véspera ela havia dado fim ao seu noivado, depois de três meses de namoro (Noivado com apenas 3 meses de namoro é bem coisa de mulheres acima dos trinta e poucos. E, na época, ela já devia ter os seus). A mulher parecia mesmo muito abalada, mal começou a contar do seu problema e a voz embargou, mas acabou sucumbindo à curiosidade dos alunos e 'desafogou suas mágoas' ( o que não foi muito difícil. Convenhamos, convencer uma trintona, encalhada, mestra na anatomia humana dos órgão periféricos a falar de homem, é tarefa das mais fáceis. Só dá um poquinho de atenção e 5 minutos de conversa).

Depois de meia dúzia de frustações sobre os homens em geral, revelou a todos a verdadeira razão do fim do romance. Nos contou que para comemorar o noivado, havia preparado um jantar para a família e receber o pretendente. Por óbvio, depois da refeição era chegada a hora da 'sobremesa', então partiu animada pro quarto pra dar um tapa na peruca (mas qual?) antes de saírem. Voltando do quarto, entrou na cozinha e pegou o noivo em flagra! Ficou estarricada com a visão da cena que jamais pensou que presenciaria em vida: o flagrante do noivo escovando os dentes na pia da cozinha. Ela nunca esperou isso do homem que escolheu para passar o resto dos seus dias. Aquilo foi demais para ela. O bastante para por fim ali mesmo, ainda com espuma colgate sobre as xícaras de café, no relacionamento com futuro noivo.

Muito diferente da imagem da anatomia dos músculos e órgãos bem impressas na folha transparência que projetava-se na parede branca, toda aquela estória não me parecia nenhum pouco clara. Não consegui entender, afinal, se com todo aquele sofrimento ela tentava nos passar a mensagem que por mais que gostássemos de alguém, pensando que esse alguém tinha tudo a ver com você, hora ou outra iríamos nos deparar com uma pessoa que você terá certeza que jamais conheceu. E melhor não levar adiante coisas desse tipo, pois loucuras já bastam as suas. Ou, se apesar das diferenças, é preciso não ser tão radicais e intolerantes sobre o que se pensa, pois nem todas as pessoas se expressam, amam e tem opiniões próprias sobre enxague bucal iguais. E ainda bobiar de acabar chegando aos trinta anos só e mal comida. Não sei, até hoje tenho essa dúvida. De certeza só a que nunca mais lavei a boca numa pia.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Maybe baby's found somebody new


Passar alguns dias sem sequer poder dar uma rapidinha, pelo menos uma logada ligeira, assim the flash - mega rápida! pruma postada mais curta que seja, influi no meu humor e auto-estima, pode acreditar! Às vezes o que falta é tempo suficiente pra fazer o serviço bem feito. Ou, quando não cabe essa desculpinha esfarrapada, há aquela outra: "porque estou indisposto...". E dizer isso é tudo mentira! Pois, verdade mesmo é que se for pra fazer, melhor fazer bem feito. Nada pela metade. Nada meia-bomba. E desculpas não adiantam, nem interessam. O que importa não são os motivos para a ausência de post, mas ele em si. E pra bom post só a inspinpração (E expiração, vá lá, mas sempre contraíndo o abdômen...). E para um influxo criador daqueles! existem apenas duas saídas: ou você arruma um bom contato que lhe venda duas medidas de inspiração, ou você conquista. E quando não há conversa, nem cachaça que dê jeito, o bom mesmo é conquistar... Eu, ando inspirado, e olha que não comprei nada!

E para os meus três leitores, uma música 'bem erótica' (qual a trilha da sua inspiração?) pro momento de inspiração (só clicar e baixar!):


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Até o penúltimo dia desse mês, está rolando na maior capital do hemisfério sul das Américas (da arte de inventar adjetivos para se referir - e não ser repetitivo - sobre a cidade você sabe a qual ) a sua 32ª Mostra Internacional de Cinema. E sobre o evento, nada para falar. Mas muito para ver. São mais de - sei lá - 450 filmes em cartaz numa cidade em duas semanas! Diga se não dá pra pegar pelo menos um cineminha nessa semana? Aqui, três deles:


o épico, Che:



o do Woody Allen e Scarlett Johanson, em Vicky Cristina Barcelona:



e o brasileiro, A Festa da Menina Morta:



e haja pipoca!

domingo, 19 de outubro de 2008

Leitura rápida para quem não tem tempo,

Ou para quem gosta muito ler sobre aqueles que não tem nada para contar: 13 livros curtos, muito curtos, indicados pela Boo:

1 – Todos os livros que eu li – por Lula
2 – Como fazer amigos e influenciar pessoas – por Geraldo Alckmin
3 – Minhas grandes atuações – por Nicolas Cage
4 – Os homens da minha vida – por Sandy
5 – Tudo que eu sei sobre pobres – por Walter Salles Jr
6 – Meus segredos de beleza – por Maria Bethânia
7 – Diretório de políticos brasileiros realmente honestos
8 – Como raciocinar logicamente – por Eduardo Suplicy
9 – A incrível modéstia de Caetano Veloso – por Caetano Veloso
10 – Minha vida privada – por Paris Hilton
11 – BBBs que mudaram o mundo – por Pedro Bial
12 – Minha receita para perder peso – por Ronaldo Fenômeno
13 – Estratégias para vencer sempre – por Dunga


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

só pra descontrair um pouquinho...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Eleições 2008, nº 03

Se não fosse o jornal de véspera (todas as sextas é dia do Guia da Folha, o suplemento do jornal com o roteiro dos melhores programas de entretenimento, gastronômicos e culturais do fim de semana que acontecem na cidade de São Paulo) dificilmente lembraria que no último domingo (05) era chegado o dia do Sufrágio Universal. Apesar do nome apocalíptico, não era a data marcada para o fim dos tempos, ou talvez sim. Graças à lei municipal da Cidade Limpa (mais restritiva e eficiente que a lei eleitoral federal) que prevê alguns limites à atividade publicitária no período eleitoral, ‘respirei’, ou melhor - usando um verbo mais apropiado para região, atravessei praticamente incólume os meses que antecedem o primeiro domingo de outubro de ano eleitoral. Fui livrado do flagelo típico do período: santinhos, outdoors, faixas, banners, letreiros e carros de som que tanto concorrem com os horizontes, a arquitetura de uma cidade, os sinais de trânsito, os postes de iluminação e, principalmente, o sono extended mix dos meus domingos.

Nessa nova era de campanhas para os cargos executivos e legislativos, a rebordosa eleitoral se resume ao tête-à-tête: visita de comissários, alguns e-mails auto-promocionais, ligações de telemarketing e, há quem relate, mensagens telefônicas gravadas pelo Presidente Lula.

A Folha de São Paulo me fez lembrar da minha obrigação no encerramento do primeiro turno que acompanhava com honesto interesse e o mais despreocupado compromisso, afinal só teria que, no domingo, justificar meu voto.

Mas àqueles que igual a mim distraíam-se para o domingo reservado para o exercício cívico e – dessa vez, de mim diferentes – não se interessavam pelo Guia da folha, não havia problema. No dia marcado, a cidade estava aflita, repleta de trios-elétricos, bandeiras, chuva de santinhos - em especial do candidato da situação (pai do projeto de Lei Cidade Limpa), lembrando aos eleitores do seu compromisso compulsório. Não havia como se esquivar.

E ainda que eu buscasse me enxergar num futuro de civilidade com os avanços legais, a bagunça organizada da cidade, o carnaval fora de época do colégio eleitoral, com bandeirolas, confetes de santinhos, criminosos não disfarçados e disfarçando a compra de votos, me punham de volta ao passado. Na época em que garoto acompanhava minha mãe para depositar o voto na urna e brincar com os santinhos na quadra do colégio. É... é difícil falar em mudanças.

domingo, 21 de setembro de 2008

eleições 2008, nº 02

Vocês lêem o blog do seu candidato? Eu leio.

propagando, nº 02

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cotidiano, nº 04

Hoje me sinto feliz e pleno. Também, não era para menos, afinal de contas, estou fazendo três meses de namoro. Pena que eu só descobri isso hoje, sendo mais preciso, na hora do intervalo para o almoço, sem tempo para algum presentinho. Não que eu tenha deixado passar uma data dessas tão importante, só não sabia sequer que havia algum bem para chamar de meu.

“Oi Caio, tudo bem?”

Meu nome não é Johny Caio!, mas com que diabo ela fala, senão eu? Como não havia ninguém por perto, era impossível ignorar àquele chamado da menina com strass no incisivo lateral esquerdo (minha esquerda) que me sorria largamente com um olhar de intimidade. Só havia um único “Caio” solitário na mesa do refeitório: Eu! Confesso, fiquei tentado a não responder e ignorar à figura efusiva voltando a atenção para o Vale a Pena Ver Dinovo (só pelo prazer de não ser simpático em proporções recíprocas quando convém ser, isto é, Carão!), mas era ambiente de trabalho, então, vá lá...

“Meu nome não é...”

“Você tem uma cara de Caio. Desde quando te vi no andar de Operações, disse que você seria Caio” emendou a menina, sem tempo para as devidas identificações.

Eu sorri de lado, para não escapar algum feijão ou arroz que tinha esquecido de continuar a mastigar. E mesmo antes de engolir o ‘bolo’, o alimentar, ela continuou o “diálogo”. Disse o quanto achava ‘da hora’ meu quase-irreparável moicano, e que me preferia sem barba. Que meu diastema era um charme, mas que eu comia muita beterraba. Que fazer todo dia um lanche às 11 da manhã, atrapalhava meu almoço. E que era preu me cuidar – essas coisas que diz toda mulher, mais da coluna, e ao atravessar à avenida fora da faixa, como eu fazia. Tudo conforme uma cuidaosa namorada de longa data deveria ser.

Por minha vez, lamentei desconhecer os seus hábitos coporativistas e alimentares, mas pedia desculpas. “Sabe como é, coisas de homem...”. E foi tudo.

“Mas fala mais, fala alguma coisa! Quero ouvir esse seu sotaque não-sei-da-onde”.

Mas não havia mais tempo. Era preciso bater o ponto.

E esse foi nosso primeiro e último encontro. Mais tarde descobri que era o último dia de expediente naquele banco onde prestava um trabalho terceirizado. De volta à sede da empresa, sem oportunidade de revelar a identidade do Caio, acabamos a relação por alí mesmo. Digo, por aqui.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Made in Brazil

Passada a primeira metade do ano, vão-se dos cinemas todos os blockbusters de inverno e verão norte-americano e a exibição maciça e contínua de indicados ao Oscar. É chegada a vez do cinema nacional. Para mim é sempre muito bom ir ao cinema assistir a filmes nacionais. Por uma, que dá um ar de maior grandiosidade para o negócio, o que as vezes é preciso para dar uma forcinha quando o filme acaba não sendo lá essas coisas. Por outra, muitos desses são realmente grandes filmes e acabam fazendo história (o que foi Tropa de Elite ano passado?), e nas salas lotadas de pipocas e aplausos, nos tornamos assim testemunhas oculares e cúmplices de todo esse ‘mexido’.

E esse ano, tem sido um ano e tanto. Domingo repassado, o mais documentário, Mistério do Samba. Esse último foi o dia para assistir Linha de Passe, do cineasta Walter Salles (o mesmo de Central do Brasil). E ainda essa semana – assim espero! – vai ser a vez da produção do maior cineasta brasileiro da atualidade, Fernando Meirelles, Ensaio sobre a cegueira. Não dá pra esperar terminar de ler o livro! Na falta de palavra mais apropriada, é muito Bafo! pra um filme só. Não dá pra deixar pra depois. Nem pra amanhã.

Principalmente depois do convite que o Estado propôs aos dois diretores: virar críticos por um dia. Fernando Meirelles assistiu a Linha de Passe, a pedido do jornal, e escreveu sobre o filme de Salles. Por sua vez, Walter Salles ofereceu sua resenha sobre a Cegueira, filme de Meirelles. Não dá pra não ler: Ensaios cruzados, passes trocados.


Trailer Linha de Passe:



Trailer Ensaio sobre a Cegueira:




Seu comentário:

sábado, 13 de setembro de 2008

Economize água, tome banho com alguém.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

"É bom ser diferente. Só que junto." Com esse slogan, a Coca-Cola conseguiu dar vida ao projeto "Estúdio Coca-cola", bolando encontros musicais praticamente inimagináveis e reunindo tribos improváveis e até então inconciliáveis. Já imaginou que a mistura entre Vanessa da Mata e Charlie Brown Jr pudesse dar em algo? Mas deu, num som absurdo e original. Não só esse, mas outros encontros como Fresno e Chitãozinho & Chororó - o primeiro emorock do brasil, Pitty e Tribo de Jah, e diversas outras inúmeras combinações inusitadas, aproximaram [mais] a marca a um grupo de consumidores cada vez mais exigentes e plural dos dias de hoje: os jovens.

E há pouco mais de um mês, eu tive a honra de receber um convite (Valeu, Felipeeee!) de não só assistir a gravação do programa na MTV, como aproveitar das benesses do backstage, lê-se: open bar! (Vô perdê?). O show da vez era Paralamas do Sucesso e, nada mais, nada menos, que Calypso. Dá pra imaginar? (Pois é, pra mim também não dava!)

E não é porque dessa vez eu estava lá, mas esse dia tinha tudo para ser o encontro mais, digamos, 'contraditório' já promovido. Não sabia se havia uma 'q' de ironia. Mas quem já imaginou assistir a um show duento onde 'X'oelma, a rainha do rebolado-tecno-brega, griatava, rodava e quebrava as cadeiras enquanto Herbert Viana, 'sentado' na sua. Ouvi alguém dizer que o show daquele dia, era dos Paralypsos. Não sei. Pra lá das tantas o problema não era mais na questão lógica do encontro, mas de como não resistir ao swing de 'uma brasileira' à moda rebolation. Não era mesmo pra te lógica. Essa era igual às calorias do patrocinador: zero.


E é nesta sexta-feira às 20h30, com reprise no domingo (11) às 14h30.

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E esse ão de são
Hei de cantar naquela canção
One more time

domingo, 7 de setembro de 2008


"As minhas letras são todas autobiográficas. Até as que não são, são.
"

(Caetano, num momento aristotélico , explicando a origem e fonte inesgotável de suas músicas, na abertura do livro Sobre as letras, da ed. Cia das letras)

E por aqui é mais ou menos tudo isso. Ou não.


sábado, 6 de setembro de 2008

o melhor cd da última semana

teve espera que acabou essa semana...


Nós é o primeiro álbum do Hermano Marcelo Camelo. Téo e a gaivota, Janta (com participação da cantorinha brasileira de Folk gringo, Mallu Magalhães, nhéé'!) e Doce Solidão, as melhores para mim. Essas e todas as outras 7 faixas , aqui.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cotidiano, nº 03

Para mim ainda eram altas horas da madrugada quando ouvi, vinda não sei de onde, uma campainha estridente que só faltava gritar meu segundo nome. ‘Deve ser dia de feira’ – pensei, pois ouvi essa sirene tocar sem parar três longas vezes, duas delas, pelo menos, no meu sonho. Preferi não acreditar e sem forças, escorreguei pra de volta do edredom, convencido de que tinha que ser uma daquelas preguiçosas manhãs de sábado. É quando o alarme soa mais uma interrompível vez. Me forço, então, a fazer algumas contas e descubro que o meu sábado ainda era sexta-feira. Paro, provoco mais meus neurônios para que as sinapses se ativassem em busca de me ajudar num bom enredo que me autorizasse continuar assim, dormindo e deixar o mundo pra depois. Em vão. E é percebendo que seria inútil convencer a mim e aos chefes que estaria putamente doente, que se chega a hora de passar para o segundo estágio, de preguiçoso sonâmbulo para metódico mal humorado. Nessa hora, ainda atrás das benditas sinapses, sou capaz, à base de muitos resmungos, das mais meticulosas tarefas diárias. Em questão de minutos, lavo, passo, troco de roupa. Uma, duas, três vezes. Escovo, penteio, desmancho, escovo, penteio. Lista de afazeres, café para agora, lanche para depois. Três ou duas frutas, descascadas, picadas, processadas e suplementadas. Chá em pó, vitamina em gel. Leite fervendo, energil efervecendo. Mel, sete ervas – pra não perder o contato com o ‘natural’. Tudo devidamente intercalado com as melhores caras feias matinais jamais antes expressas. De repente, durante alguns bom-dias de sempre, acordo! Térreo. O sol pingando ni’mim e, que surpresa!, mesmo longe da data oficial, a primavera chegando com um belo (e estranho?) dia pra se ter alegria!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Hilário Eleitoral Gratuito

Interrompemos nossa programação.... para o melhor programa de humor da tv aberta: o programa eleitoral. Como dizem de graça, até injeção na testa e horário político, então que seja - pelo menos! - motivo de boas risadas. E olha que não é preciso muito pra achar grandes pérolas no youtube.



tal pai, tal filho?



tá krent!



Zefa Federal, sete, dois ovo e um pau!



Magal, o candidato popular que-que-que-que-que está ajudando aos outros...

Ouvir o programa no rádio, não sai por menos. Nesse veículo onde o tempo é mais escasso, a 'dureza' da locução proporciona momentos hilários. Muito melhor do que elencar programas eleitorais, é ouvir a locução das 11 siglas que compões a coligação do prefeito Geraldo Alckmin. Um verdadeiro trava língua do P. Tente aí, em no máximo 6 segundos, repetir a seguinte frase: “PSDB, PP, PSL, PDT, DEM, PSB, PR, PSDC, PRP e PTN”.

domingo, 31 de agosto de 2008

Mistério do Samba

Nesta última semana tive um bom motivo para deixar de ir para aula. Bom, porém injustificável para o abono da falta. Na verdade a [boa] razão é um mistério. Não meu, não aquele do Planeta, mas o do Samba. E faço questão de compartilhar aqui no bruzudangas.

Quinta-feira (28) entrou em cartaz o longa-metragem Mistério do Samba, com direção de Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor, que retrata o cotidiano e as histórias da Velha Guarda da Portela e a pesquisa que a cantora Marisa Monte realizou recuperando composições dos anos 40 e 50 que deram origem ao Universo ao Meu Redor. Foram necessários dez anos de pesquisas, entrevistas, filmagens e montagem para desvendar o enigma de uma das mais ricas histórias do mais brasileiro dos ritmos musicais.

Não sabia se era para comemorar o lançamento público, ou, simplesmente, lançar ao público uma comemoração em que se é impossível não aderir; mas o fato é que promoveram para a ocasião um encontro no Sesc Pinheiros (SP) para apresentação da Velha Guarda da Portela com os cantores Diogo Nogueira, Teresa Cristina e Marisa Monte. Irresistível! O clima era de se estar num recanto do subúrbio carioca. E até aqueles notórios paulistas doentes do pé, se arriscaram em, pelo menos, batucar as palmas das mãos.

O filme, ainda não vi. Mas esse encontro com samba no pé e cervejinha na mão traduz bem o que se esperar: uma falta mais que justificada!



=*

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Mistério do Planeta*

Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos. E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto. E passo aos olhos nus ou vestidos de lunetas. Passado, presente, participo sendo o mistério do planeta. O tríplice mistério do "stop", que eu passo por e sendo ele no que fica em cada um. No que sigo o meu caminho e no ar que fez e assistiu. (Abra um parênteses, não esqueça! que...) Independente disso eu não passo de um malandro. De um moleque do Brasil, que peço e dou esmolas. Mas ando e penso sempre com mais de um, por isso ninguém vê minha sacola.





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*Novos Baianos - 1972

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Rock das Aranhas (carta nº 3)



Bom dia, caros amigos! Caras, na verdade...

É com enorme honra que venho através desta, na qualidade de porta-voz – banquinho e violão – de todos partidos (os bons... ou Boas, é claro!) da região, divulgar a programação do super evento esborniante, de lógo mais a noite, onde festejaremos as 23 primaveras da linda florzinha de Atibaia, Anytta Takaranya, a japonesa paraguaia.

O evento acontecerá em meios às colinas verdejan

tes de onde brotam os saborosos morangos (favor, levar o chantilly...) da cidade da região serrana, na Chácara da Fan. (Não necessariamente nessa ordem). Reúnam suas botas!

Por ocasião do clima de campo, peço, por gentileza, a todos que levem ovos caipiras para coroarmos, da melhor forma temática, a cabeça de nossa estimada amiga com o comemorativo xampu de ovo.

Desde já, lembrando que a entrada se dará de gratuitamente mediante doação de um litro de bebida não perecível. No mais, como topamos pilotar tudo, menos fogão, não deixem de trazer as vasilhas com as bolachas, para aperitivo, muitas bolachas! Adoramos!

Para as ensandecidas-no-baixo-ventre, não esqueçam de levar camisinha. Ou filme de pvc, luva cirúrgica, enfim... algo que lhes sirva e proteja.

Às crianças de plantão, para os momentos de lazer, peço a colaboração em levar jogos de entretenimento lúdico, como baralhos, fichas de poker, raquetes e bolas, das de futebol, futsal, futebol de areia ou qualquer outro jogo de trave. Abram o baú!

Importante que não esqueçam também de levar a parafernalha para dormir: lençóis, travesseiros, baby dolls, pantufas, consolos, chupetas, etc.

Tenho certeza que passaremos dias inesquecíveis e muito emocionantes, mas nada de choro, heim? Sei que lágrimas são a especialidade de vocês, por qualquer motivo saem fabricando água fácil, fácil. Mas o final de semana é de festa!

Aguardo a confirmação,

Um beijo para todas e um jato de amor

Dan

terça-feira, 19 de agosto de 2008

The last saved soul


Mais uma que lembra os bons tempos de divas do soul/jazz music como Erykah Badu ou Lauryn Hill. Mais um grande gogó e boa parêa à rehabilitadíssima Amy Whinehouse. Mais uma grande cantora de sotaque estrangeiro – dessa vez, Nigéria - direto do mercado europeu pra fazer contraponto à cultura hip hop americana. Mais uma rumo ao topo das paradas. Nneka Egbuna poderia até ser considerada tudo isso, caso fosse 'só' mais uma.





R&B + Reggae? Som pedrada, bom para ouvir, bom para baixar.

P.s. Como estamos falando sobre música, devo dizer que todas as vezes que me pego assistindo ao canal VH1 ou a qualquer parada de clipes, me vem a certeza de que uma amiga deve estar - naquele exato momento - passando a letra do baladão, Let me out. "You sit and you stare and you wait and you woooon-der". Aposto!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Down with love


Estranho que haja tanta gente contra a emancipação do amor (dos relacionamentos, da monogamia, de instituições como o casamento, etc.). É inútil não ser. Não há - que eu saiba - nenhum processo mágico, quer dizer, antropológico, de evitar que a humanidade - operada sempre através dos seus instintos 'selvagens' (mesmo que os da 'selva de pedra'), ao ser apresentado às liberdades e ideais do nosso tempo - como o consumo, o individualismo, o imediatismo, o narcisismo, não 'se jogue' ( de excitação e contentamento) rumo à uma civilização já muito distante daquela de décadas atrás. Depois se arrepende. Mas aí já é tarde. Tá emancipado. E se carne é de carnaval, o jeito é se dar bem nesse imenso bloco do eu sozinho. Comemore dia dos solteiros e "cerveja bem, nem tudo é rum. E sempre pinga álcool de bom!" Pense nisso!


terça-feira, 12 de agosto de 2008

Não é por que eu precisaria de - pelo menos - seis horas a mais no meu dia para chegar a dizer que, agora sim, algum tempo me sobra pra postar no bruzudangas, que deixarei de fazer. Isso tem me deixado irritado (tudo bem, va lá, isso não é muito difícil, mas oras!) Ainda que não seja na periodicidade e qualidade argumentativa (poizé, já deve estar dando para reparar, dois meses de volta ao habitat jurídico, as idéias continuam as mesmas, mas a semântica...) desejada, vamos, agora, ao que não interessa.

Ainda mês passado, pude - numa dessas programações geniais para happy hour! - ir conferir na Barra Funda, o 16º Festival Internacional de Animação do Brasil, o Animamundi. Além de toda estrutura lúdica do evento, com oficinas de arte, artesanatos e atividades digitais, a apresentação de vários curtas de animação concorrentes deste ano. Dois deles, superbacanas:




Se tango é a dança da paixão e do desejo. Desejo capital, talvez?
E Angst. But, what does angst mean?




Lógo aqui você pode conferir a lista dos campeões em todas as categorias.

sábado, 9 de agosto de 2008

Conversa de botas batidas *

Veja você onde é que o barco foi desaguar. “- A gente só queria o amor”. Deus parece, à vezes, se esquecer.

“- Ah, não fala isso, por favor!”

Esse é só o começo do fim da nossa vida. Deixa chegar o sonho. Prepara uma avenida. “- A gente vai passar”.
Veja você! Como é que tudo foi desabar? A gente corre pra se esconder e se amar, se amar até o fim. Sem saber que o fim já vai chegar.
“- Deixa o moço bater que eu cansei da nossa fuga. Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas”.

“- Não ter o seu lugar...”

“- Abra a janela agora!”

Deixa que o sol te veja. È só lembrar que o amor é tão maior, que estamos sós no céu.

“- ... abre as cortinas pra mim? ... que eu não em escondo de ninguém”.

O amor já desvendou nosso lugar. Agora está bem.



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* Los Hermanos - 2003

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Mudando de vida


Depois da confusão armada e do uso de imagens não autorizadas, a herdeira Paris Hilton responde ao vídeo do candidato republicano afirmando que, se eleita, a casa branca deixará sua cor para ser rosa. Alguém dúvida (não da loucura dela, mas do eleitorado americano)?

E como nós adoramos o fucking pop, já que estamos falando de troca de papéis e torcemos muito pela continuação da carreira do senador McCain e do se-Deus-quiser-e-o-mundo-não-acabar-ex-presidente dos EUA, W. Bush, como ícones da cultura inútil, bolamos a idéia de um novo e nada original (como não pode deixar de ser qualquer reality) show.

Nesse programa acompanharemos de perto a vida das duas jovens e influentes figuras poplíticas americana (W. Bush e McCain) depois de contabilizadas as urnas nas eleições deste ano, fazendo a transição da vida na casa branca para a pacata vida de uma fazenda no texas.

O que acontece quando você tira duas jovens milionárias do topo da sociedade e as desafia a desistir do poder americano, dos seus ataques contra países árabes, dos lobbies de empresas petrolíferos e mordomias para viver uma pacata vida simples numa pequena cidade?



Será se as garotas vão conseguir sobreviver a mais esse desafio?


Créditos: Rê, Thi, obrigado pelo servicinho no photoshop! \o/

domingo, 3 de agosto de 2008

Hit me baby one more time!

A campanha pela presidência dos EUA vem esquentando a cada semana. E nas primeiras eleições da era do youtube.com, a disputa além de mais ofensiva - elevando os ânimos dos eleitores, tem sido imperdivelmente hilária, com a proliferação de filmes de procedência duvidosa que fogem de controle legal. Nesta última semana, uma campanha em que os republicanos colocavam em xeque a capacidade administrativa de Obama - a maior celebridade pop atual, causou repercussão nos meios de comunicação e na internet. Nela o candidato democrata era comparado as não menos celebrities Britney Spears e Paris Hilton.




Nem só o Papa é pop.
O pop não perdoa ninguém, gimme more!
Clichês são uma delícia, quando não vive-se deles.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A bossa velha

Nesses dias de comemoração de cinquenta anos de banquinho e violão, ainda que a umidade do ar não facilite o exercício, respirar bossa nova vinte e quatro horas por dia não é difícil. A celebração popular das bodas de ouro do brazilian jazz é, digamos, a oportunidade que temos de assumir – publicamente - a predileção por um estilo musical que comumente deixamos para entoar baixinho em madrugadas de romantismo e vaga melancolia. Ou para encorpar mensagens de texto endereçadas para a pessoa amada (né?). Pois é.


Além de toda a história que eu pude compartilhar um pouco no post anterior, uma frase teimou em minha mente uma semana inteira depois que fui na tal exposição. Dizia-se em algum dos curtas a que assisti que “Vinícius [de Moraes] foi o único poeta que viveu como poeta”. Achei bonito. Bonito e bem razoável (Tem imagem mais canastrona de poeta boêmio que a de Vinícius com whisky na mão cantando bossa pra gringo ver? Não.) E ao passo que me vinha à mente essa máxima, era automaticamente remetido aos idos de 2002 (idos mesmo, pra soar beeeem direto do túnel do tempo). Data do último ano do colegial. ‘Terceirão’.

Foi nesse ano, pela primeira vez de muitas, que experimentei a sensação de sentir-me um velho num corpo de garoto. E não foi porque em novembro daquele ano completava dezoito anos. Não. Isso seria até patético de tão banal. Me reconhecia fora de tempo pois naquele ano em que os pré-adolecentes ouviam funk, axé e – provavelmente – muito forró, de encontro com alguns 5 ou 6 amigos(as) com afinidade em comum – e comumentente pré-vestibulandos – ouvíamos Vinícius, bebíamos whisky, não resistindo à boêmia que nos deixava aptos - mas nem tanto firmes - para tomar banho de mar embreagados no nascer do sol, sempre entoando os sonetos do poeta do amor. Também fomos poetas e vivemos como poetas.




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Samba da Benção - Vinícius de Moraes - 1962

quarta-feira, 30 de julho de 2008


Como comemorar o dia mundial do orgasmo? Boa pergunta.

Bem, como ainda são 00:25, temos algumas poucas horas para uma boa sugestão de presente.

sábado, 26 de julho de 2008

Bossa N'oca


Até o início dos anos 50 saudade não tinha fim na música popular brasileira, felicidade sim. O pierrô apaixonado que chorava pela colombina, o nome riscado do caderno, amores que partiam, outros que não iriam voltar, não! não! não! Queixavam-se às rosas, sendo que essas não falavam nem diziam nada a respeito do Brasil que tomava novos rumos naquela década. Nos 50 a nova capital do país foi construída, o Brasil botou nas telas o cinema novo e foi, pela primeira vez, campeão da Copa do mundo de futebol. Era preciso encontrar uma trilha para toda aquela bossa que começara a seduzir o mundo. Foi então, do início da parceria entre o músico Tom Jobim e o poeta Vinícius de Moraes (alternando fácil e sem muita questão os adjetivos) que toda essa saudade e melancolia foi posta de lado. Chega de saudade! o primogênito, sem traços de descendência, do novo estilo musical contemporâneo aos anos dourados pelo sol que se descobria nas areias da praia de Ipanema batizado como Bossa Nova. De lá pra cá, já são cinqüenta anos de banquinho, violão, e muitos, mas muitos murmurinhos, beijinhos e peixinhos no mar.


Ainda que natural das areias cariocas, as bodas de ouro da Bossa Nova estão sendo comemoradas (desde dois finais de semana atrás até o mês de setembro) em outras terrinhas. Em solo paulista, cláro (essa eterna função de correspondente da paulicéia!). E pra preparar essa comemoração não foi preciso de muito. Algumas carradas de areia e outras dúzias de pedras portuguesas e pronto!, estava montado o calçadão nas areias da praia de Copacabana no subsolo do espaço da Oca, no parque do Ibirapuera. Toda a história da Bossa Nova, 94 gravações raras em jukeboxes, três documentários inéditos e o mar carioca no teto do mu seo, na exposição Bossa Na Oca.

Foi preciso minimalizar a batida dos tamborins da bateria de uma escola de samba pra dar cara ao Brasil cosmopolita bom de drible e ginga que despontava há 50 anos. E assim, através de sambinhas de uma nota só, mesmo parecendo desafinado, anti-musical, nunca fomos tão bacanas.



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Samba de uma nota só - Tom Jobim - 1959

domingo, 20 de julho de 2008

notas nº 02



lei seca


autoridades civis têm se empenhado nas tarefas de fiscalização, apreensão e multa dos motoristas com as taxas de álcool no sangue elevadas. Agora, controlar o álcool nas bombas dos postos, nada!



a fila anda
essa tarde, parei para assistir ao programa da mtv onde um mano escolheria uma felizarda (?) dentre 18 garotas que o disputavam. Já fazem algumas horas, mas ainda não consegui chegar à conclusão se aquilo era realmente um programa de entreternimento ou um humorístico sobre a mente/relações/cultura 'jovem' contemporânea.


descartável
em tempos de desenvolvimento sustentável, preucações para se evitar a poluição do ambiente são fundamentais. E relacionamentos poluídos são um lixo, correto?

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Seo Zé - Carlinhos Brown - 1996


sexta-feira, 11 de julho de 2008

Aonde chegar?


'Deus abre quase sempre dois caminhos que o conduzem a ele. Esses caminhos são a dor e o amor. São caminhos difícies. Aqueles que neles se engajam, sangram os pés, machucam as mãos, mas, ao mesmo tempo, deixam no acostamento da estrada os enfeites dos vícios e chegam ao fim com aquela nudez da qual não se enrubesce em frente ao Senhor.' - Alexandre Dumas Filho


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My moon, my man- Feist - 2006

quinta-feira, 10 de julho de 2008




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Para ver as meninas - Paulinho da Viola & Marisa Monte - 1996

Quadrúpede, parte 2


Na terra dos que andam de quatro, o hábito se tornou natureza. De tanto engatinharem, acabaram congestionando a cabeça. Lá, onde a bunda fez-se paixão nacional, como em todo lugar, as pessoas acabavam sempre muito distraídas correndo atrás do próprio rabo. Defendiam com intransigência a confraria de pessoas que viviam de rabo pro ar, ao mesmo tempo em que estigmatizavam e rejeitavam àqueles que queriam ser diferentes pelo fato da desigualdade por em risco sua própria identidade. Eram quadrúpedes pois não tinham envergadura. Moral.

sábado, 28 de junho de 2008

Quadrúpede

Lembro que quando criança costumava andar apoiado nas mãos mesmo muitos anos depois de ter aprendido a andar. Mas, diferente de como fizeram-me acreditar, não costumava engatinhar para aparecer. Fazia - e isso me é bem mais claro hoje - porque gostava de enxergar o mundo através de um ângulo diferente. Era bom ver como as coisas funcionavam numa outra perspectiva. E nessa brincadeira, as árvores ao invés de estarem apoiadas no solo, mergulhavam no céu azul. Nas casas entrava-se por cima. Havia mãos no lugar de pés. Desde então, lidar com o mundo, quando tudo se está de cabeça para baixo, pode ter um gosto de brincadeira, passatempo. Passa tempo!

todo mundo espera alguma coisa de um sábado

É só voltar a trabalhar, para se entender toda a beleza e importância de um sábado à tarde.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Diálogos internos, nº 2

- Cláudio, você, por acaso, estava olhando pra bunda daquela garota?
- Sim amor, mas foi só por acaso.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

- Tem fogo?
- Sim, cláro, mas você pode me ver um cigarro desses seus?
(hum)
- sim
- Ah... e me paga uma cervejinha?
(Grrr)
- Não quer mais nada não?
- Apressadinha você, heim?!






Caipirinha de Saquê

6o ml de saquê
1/2 xícara de chá de gomos de mexirica
1 colher de sopa de maracujá
gelo picado
açucar a gosto



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Mina do condomínio - Seu Jorge - 2007