play list: Give it 2 me - Paul Oakenfold Edit - 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
face it she's Madonna!
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Pop & Pó, nº 2
Aqui no meu trabalho, por exemplo, quando não se tem nada melhor pra conversar ou, por ventura, todos estão cansados de falar mal da fauna (uns dos outros) do ecossistema local, cada um investe seu intelecto na tentativa de, também, sugerir suas próprias argumentações sobre a mais nova tragédia de comoção nacional (nesse caso, tragicômica).
Overdose? Vamocombiná!, para mim, depois de Amy Winehouse, quem pode dizer que droga mata, meu povo? Impossível! Já o outro, Fabio Assunção, vem de uma 'longa carreira' (gostou do trocadilho?) na produção, consumo e comercialização do padê e é galã global. [Morrer] assim não dá! Assim não pode!
Que bagulho colocaram na farinha desse cara? Muitas icógnitas, muito mistério e muito s suspeitos. Mas prefiro não me demorar nas possíveis proposições, ainda que os outros amigos recém-formados advogados prefiram o contrário, nunca gostei de direito penal. E de mais a mais, acho que isso é mais caso para Promotoria de Justiça (Lê-se Luciana Gimenes e o SuperPop).
Pena que a
E por hoje é só pessoal, chega de fissura!
Pop & Pó
E a ocasião escolhida para o, digamos, 'lançamento oficial' foi - nada mais, nada menos! - o CarNatal, o carnaval fora-de-época da capital Potiguar. Mas é claro!, não podia ser diferente. Não haveria escolha [do local] mais acertada.
Devido sua posição geográfica (o ponto brasileiro mais próximo do continente Europeu), o Rio Grande do Norte tem participação direta na rota do tráfico de drogas. Somente este ano a Polícia Federal no Rio Grande do Norte já prendeu por tráfico internacional de drogas no aeroporto Augusto Severo 13 pessoas, sendo nove estrangeiras. Tudo
O hit tem tudo para dar um salto record na parada Hot100 da Billboard potiguar, né não? Isso sim é o que eu chamo de expressão da cultura PÓpular.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
pérolas do dia
- Ah tá! ... mas essa droga, então, é natural?
- Hum... hã.. é... é um natural meio sintética!
- Aaaah meeeeu, o que cê tem haver com isso, mano? Não sabe que gosto é que nem cú: cada um tem o seu?
- Kéissu, bee! E bom-senso é que nem pau: todo mundo acha que tem um enorme.
.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Notas nº 003
II. No Sul do Brasil a coisa está feia, também - ou pior ainda. Pelos cálculos da revista Época, neste ano Papai Noel não vai chegar pra mais de 78.000 mil.
Aqui tudo parece
Que era ainda construção
E já é ruína
Tudo é menino, menina
No olho da rua
O asfalto, a ponte, o viaduto
Ganindo prá lua
Nada continua...
Te encontro em Sampa
De onde mal se vê
Quem sobe ou desce a rampa
Alguma coisa em nossa transa
É quase luz forte demais
Parece pôr tudo à prova
Parece fogo, parece
Parece paz, parece paz...
Alguma coisa
Está fora da ordem
Fora da nova ordem Mundial.
- play list: Fora de Ordem - Caetano Veloso - 1991
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
um makerti retombante!
Vocês já conhecem a coisinha mais inovível e hilarizável de toda historietude do marketing brasileiro? Não?! Pois bem, nessa semana entrou em aeronáutica a novística e quimicamente epidemérica campanha interatizante do refrigerante Sprite.
Na acessação do site do regrigerantável produto Coca-cola apalado limão - Sprite, você pode envializar um rumorante áudio gravado com a excepcionalitude da linguagem catraera do Rei do Elogio. É a melhoristica rampeação do rebusquísmos do linguejável português.
Acesse aqui, e veja, isto é, repare se não é um negócio muito do não inexequível. ‘Eu fico incrível!’
Aprofundológico na reverberança, de apropangadável deleitosa, uma excelente jogatinada! Além de muito virtuolizamente postável, adicionante e interneticamente clicável. Fosse-se eu você, não faria o irresistível.
Não Conhece o Rei do Elogio? dê 'pause' no áudio do blog e olha aí:
Fui inteligível, sintético e metarfomósico?
terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Woody, Barcelona & Sexo
Já acomodado, depois de meia-hora de propagandas sem áudio, saí do transe: o filme começa. De cara, com as duas belezas: Scarlett Johansson e Rebecca Hall, Cristina e Vicky. Ambas rumo à Barcelona. Uma buscando dar vazão a sua impulsividade – nunca capaz de mudar-lhe a vida. A outra, a fim de trazer, com uma viagem de estudos, razoabilidade a sua falta de impulsos, acaba ganhando a oportunidade de perder-se numa vida nova.
Daí pra lá. Muita Espanha, muitas cores, muitos triângulos amorosos, muita Penélope Cruz (o melhor do filme!) muitas surpresas e reviravoltas e muito, mas muuuito sexo (Okey, tudo bem, duas cenas bem pouco explícitas de sexo - Woody, apesar de estar em Barcelona, ainda não tem nada haver com Almodóvar). Sem cenas de sexo? Como assim? Onde minha amiga andava com a cabeça? Pra começar, o roteiro por si só é todo envolvente e quase inteiro cômico. Quando nos pegamos em si, estamos nus. Despidos de qualquer idéia própria. E do que somos todos nós sem nossas convicções? Só nossos sexos. Pessoas se aproximam, e então se conhecem, loucuras que se oferecem, personalidades que se despem e se deixam tocar, envolver e, depois, penetrar-se pelas verdades que não cabem em nós. Sentimentos que se consomem. Dúvidas e desejos que nos devoram por dentro. Muita rejeição e muita vontade. Pra no final de tudo a sensação de alívio ou culpa. Pronto: Sexo! Ou isso não é sexo?
Mais:
- Vicky Cristina Barcelona é a maior abertura de Woody Allen no Brasil
- "Vamos fazer amor, nós três?"
- Woody Allen - plágio de Goodbye Barcelona?
domingo, 16 de novembro de 2008
O Velho e o Moço *
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* Los Hermanos - 2003
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
contos curtos
— Pai, deixa eu ver o teu rabo.
É a tipinha deslumbrada no baile da debutante de três anos.
— Rabo, filha? Ah, sei. O bumbum do pai?
— Seu bobo!
— ... (?)
— Esse pendurado aí na frente.
sábado, 8 de novembro de 2008
a difícil arte do desapego...
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
"- Hamm, amigo, vem cá... não deveríamos dobrar aqui?"
"- Hã? heim? mas por ali havia como pegar a 9 de Julho?"
"- Mas é cláro!"
"- Desculpa, é... é que não conheço a região. Sou novo por aqui"
Ah! Olha aí...eu conheço essa estória. Na hora me lembrei. Esse bigode não me enganava com uma desculpinha dessas. Era o mesmo escroto que há um mês me deu uma volta na Faria Lima para chegar na Consolação e que não conhecia a região.
Pois é... nessa sexta, choveu, trovejou e um raio fdp caiu duas vezes no mesmo lugar.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Astrologia, nº 02
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
branquinha, (carta nº 04)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
oração, nº 01
que tudo que nos separa, não frutifique, não valha.
Tomara, meu Deus.
Tomara meu Deus, tomara!,
que tudo que nos amarra só seja amor, malha rara.
Tomara, meu Deus.
Tomara meu Deus, tomara!
E o nosso amor se declara muito maior, e não pára em nós.
- play list: Tomara - Alceu Valença - 1991
sábado, 1 de novembro de 2008
máximas hedonistas, para se pensar...
"- Você só se preocupa com outros para que ninguém possa se preocupar com você."
Acho que essa frase reflete uma das faces da verdade sobre a vida. Mas certa ou errada? Auto-proteção ou desapego?
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
31.10.08
Dois amores que tenho na vida, aos quais sou totalmente fiel e responsável: minha exigente, sedutora e boêmia sexta-à-noite e o meu extrovertido e hiper-ativo sábado-à-tarde. São dois amores exigentes. E pela imensa alegria que eles me proporcionam, me sinto mais do que na obrigação de fazer com que – uma vez por semana – eles passem por momentos inesquecíveis. Como todo bom amante, presentear nossos amores, só faz parte.
Os amo tanto que dificilmente não conseguirei não falar deles, o significado de cada olhar ou pequenos defetitos irressistíveis.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Ciências exatas
Numa daquelas ocasiões de 45 minutos insuportáveis que se arrastavam em cada tempo de aula, a professorinha parou a explanação e nos contou que apesar de estar de corpo presente, dar sua aula com a concentração que as ciências humanas exige, estava difícil. Com surpresa, recebemos a informação que na véspera ela havia dado fim ao seu noivado, depois de três meses de namoro (Noivado com apenas 3 meses de namoro é bem coisa de mulheres acima dos trinta e poucos. E, na época, ela já devia ter os seus). A mulher parecia mesmo muito abalada, mal começou a contar do seu problema e a voz embargou, mas acabou sucumbindo à curiosidade dos alunos e 'desafogou suas mágoas' ( o que não foi muito difícil. Convenhamos, convencer uma trintona, encalhada, mestra na anatomia humana dos órgão periféricos a falar de homem, é tarefa das mais fáceis. Só dá um poquinho de atenção e 5 minutos de conversa).
Depois de meia dúzia de frustações sobre os homens em geral, revelou a todos a verdadeira razão do fim do romance. Nos contou que para comemorar o noivado, havia preparado um jantar para a família e receber o pretendente. Por óbvio, depois da refeição era chegada a hora da 'sobremesa', então partiu animada pro quarto pra dar um tapa na peruca (mas qual?) antes de saírem. Voltando do quarto, entrou na cozinha e pegou o noivo em flagra! Ficou estarricada com a visão da cena que jamais pensou que presenciaria em vida: o flagrante do noivo escovando os dentes na pia da cozinha. Ela nunca esperou isso do homem que escolheu para passar o resto dos seus dias. Aquilo foi demais para ela. O bastante para por fim ali mesmo, ainda com espuma colgate sobre as xícaras de café, no relacionamento com futuro noivo.
Muito diferente da imagem da anatomia dos músculos e órgãos bem impressas na folha transparência que projetava-se na parede branca, toda aquela estória não me parecia nenhum pouco clara. Não consegui entender, afinal, se com todo aquele sofrimento ela tentava nos passar a mensagem que por mais que gostássemos de alguém, pensando que esse alguém tinha tudo a ver com você, hora ou outra iríamos nos deparar com uma pessoa que você terá certeza que jamais conheceu. E melhor não levar adiante coisas desse tipo, pois loucuras já bastam as suas. Ou, se apesar das diferenças, é preciso não ser tão radicais e intolerantes sobre o que se pensa, pois nem todas as pessoas se expressam, amam e tem opiniões próprias sobre enxague bucal iguais. E ainda bobiar de acabar chegando aos trinta anos só e mal comida. Não sei, até hoje tenho essa dúvida. De certeza só a que nunca mais lavei a boca numa pia.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Maybe baby's found somebody new
Passar alguns dias sem sequer poder dar uma rapidinha, pelo menos uma logada ligeira, assim the flash - mega rápida! pruma postada mais curta que seja, influi no meu humor e auto-estima, pode acreditar! Às vezes o que falta é tempo suficiente pra fazer o serviço bem feito. Ou, quando não cabe essa desculpinha esfarrapada, há aquela outra: "porque estou indisposto...". E dizer isso é tudo mentira! Pois, verdade mesmo é que se for pra fazer, melhor fazer bem feito. Nada pela metade. Nada meia-bomba. E desculpas não adiantam, nem interessam. O que importa não são os motivos para a ausência de post, mas ele em si. E pra bom post só a inspinpração (E expiração, vá lá, mas sempre contraíndo o abdômen...). E para um influxo criador daqueles! existem apenas duas saídas: ou você arruma um bom contato que lhe venda duas medidas de inspiração, ou você conquista. E quando não há conversa, nem cachaça que dê jeito, o bom mesmo é conquistar... Eu, ando inspirado, e olha que não comprei nada!
E para os meus três leitores, uma música 'bem erótica' (qual a trilha da sua inspiração?) pro momento de inspiração (só clicar e baixar!):
terça-feira, 21 de outubro de 2008
o épico, Che:
o do Woody Allen e Scarlett Johanson, em Vicky Cristina Barcelona:
e o brasileiro, A Festa da Menina Morta:
e haja pipoca!
domingo, 19 de outubro de 2008
Leitura rápida para quem não tem tempo,
1 – Todos os livros que eu li – por Lula
2 – Como fazer amigos e influenciar pessoas – por Geraldo Alckmin
3 – Minhas grandes atuações – por Nicolas Cage
4 – Os homens da minha vida – por Sandy
5 – Tudo que eu sei sobre pobres – por Walter Salles Jr
6 – Meus segredos de beleza – por Maria Bethânia
7 – Diretório de políticos brasileiros realmente honestos
8 – Como raciocinar logicamente – por Eduardo Suplicy
9 – A incrível modéstia de Caetano Veloso – por Caetano Veloso
10 – Minha vida privada – por Paris Hilton
11 – BBBs que mudaram o mundo – por Pedro Bial
12 – Minha receita para perder peso – por Ronaldo Fenômeno
13 – Estratégias para vencer sempre – por Dunga
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Eleições 2008, nº 03
Se não fosse o jornal de véspera (todas as sextas é dia do Guia da Folha, o suplemento do jornal com o roteiro dos melhores programas de entretenimento, gastronômicos e culturais do fim de semana que acontecem na cidade de São Paulo) dificilmente lembraria que no último domingo (05) era chegado o dia do Sufrágio Universal. Apesar do nome apocalíptico, não era a data marcada para o fim dos tempos, ou talvez sim. Graças à lei municipal da Cidade Limpa (mais restritiva e eficiente que a lei eleitoral federal) que prevê alguns limites à atividade publicitária no período eleitoral, ‘respirei’, ou melhor - usando um verbo mais apropiado para região, atravessei praticamente incólume os meses que antecedem o primeiro domingo de outubro de ano eleitoral. Fui livrado do flagelo típico do período: santinhos, outdoors, faixas, banners, letreiros e carros de som que tanto concorrem com os horizontes, a arquitetura de uma cidade, os sinais de trânsito, os postes de iluminação e, principalmente, o sono extended mix dos meus domingos.
Nessa nova era de campanhas para os cargos executivos e legislativos, a rebordosa eleitoral se resume ao tête-à-tête: visita de comissários, alguns e-mails auto-promocionais, ligações de telemarketing e, há quem relate, mensagens telefônicas gravadas pelo Presidente Lula.
A Folha de São Paulo me fez lembrar da minha obrigação no encerramento do primeiro turno que acompanhava com honesto interesse e o mais despreocupado compromisso, afinal só teria que, no domingo, justificar meu voto.
Mas àqueles que igual a mim distraíam-se para o domingo reservado para o exercício cívico e – dessa vez, de mim diferentes – não se interessavam pelo Guia da folha, não havia problema. No dia marcado, a cidade estava aflita, repleta de trios-elétricos, bandeiras, chuva de santinhos - em especial do candidato da situação (pai do projeto de Lei Cidade Limpa), lembrando aos eleitores do seu compromisso compulsório. Não havia como se esquivar.
E ainda que eu buscasse me enxergar num futuro de civilidade com os avanços legais, a bagunça organizada da cidade, o carnaval fora de época do colégio eleitoral, com bandeirolas, confetes de santinhos, criminosos não disfarçados e disfarçando a compra de votos, me punham de volta ao passado. Na época em que garoto acompanhava minha mãe para depositar o voto na urna e brincar com os santinhos na quadra do colégio. É... é difícil falar em mudanças.
domingo, 21 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Cotidiano, nº 04
Hoje me sinto feliz e pleno. Também, não era para menos, afinal de contas, estou fazendo três meses de namoro. Pena que eu só descobri isso hoje, sendo mais preciso, na hora do intervalo para o almoço, sem tempo para algum presentinho. Não que eu tenha deixado passar uma data dessas tão importante, só não sabia sequer que havia algum bem para chamar de meu.
“Oi Caio, tudo bem?”
Meu nome não é Johny Caio!, mas com que diabo ela fala, senão eu? Como não havia ninguém por perto, era impossível ignorar àquele chamado da menina com strass no incisivo lateral esquerdo (minha esquerda) que me sorria largamente com um olhar de intimidade. Só havia um único “Caio” solitário na mesa do refeitório: Eu! Confesso, fiquei tentado a não responder e ignorar à figura efusiva voltando a atenção para o Vale a Pena Ver Dinovo (só pelo prazer de não ser simpático em proporções recíprocas quando convém ser, isto é, Carão!), mas era ambiente de trabalho, então, vá lá...
“Meu nome não é...”
“Você tem uma cara de Caio. Desde quando te vi no andar de Operações, disse que você seria Caio” emendou a menina, sem tempo para as devidas identificações.
Eu sorri de lado, para não escapar algum feijão ou arroz que tinha esquecido de continuar a mastigar. E mesmo antes de engolir o ‘bolo’, o alimentar, ela continuou o “diálogo”. Disse o quanto achava ‘da hora’ meu quase-irreparável moicano, e que me preferia sem barba. Que meu diastema era um charme, mas que eu comia muita beterraba. Que fazer todo dia um lanche às 11 da manhã, atrapalhava meu almoço. E que era preu me cuidar – essas coisas que diz toda mulher, mais da coluna, e ao atravessar à avenida fora da faixa, como eu fazia. Tudo conforme uma cuidaosa namorada de longa data deveria ser.
Por minha vez, lamentei desconhecer os seus hábitos coporativistas e alimentares, mas pedia desculpas. “Sabe como é, coisas de homem...”. E foi tudo.
“Mas fala mais, fala alguma coisa! Quero ouvir esse seu sotaque não-sei-da-onde”.
Mas não havia mais tempo. Era preciso bater o ponto.
E esse foi nosso primeiro e último encontro. Mais tarde descobri que era o último dia de expediente naquele banco onde prestava um trabalho terceirizado. De volta à sede da empresa, sem oportunidade de revelar a identidade do Caio, acabamos a relação por alí mesmo. Digo, por aqui.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Made in Brazil
Passada a primeira metade do ano, vão-se dos cinemas todos os blockbusters de inverno e verão norte-americano e a exibição maciça e contínua de indicados ao Oscar. É chegada a vez do cinema nacional. Para mim é sempre muito bom ir ao cinema assistir a filmes nacionais. Por uma, que dá um ar de maior grandiosidade para o negócio, o que as vezes é preciso para dar uma forcinha quando o filme acaba não sendo lá essas coisas. Por outra, muitos desses são realmente grandes filmes e acabam fazendo história (o que foi Tropa de Elite ano passado?), e nas salas lotadas de pipocas e aplausos, nos tornamos assim testemunhas oculares e cúmplices de todo esse ‘mexido’.
E esse ano, tem sido um ano e tanto. Domingo repassado, o mais documentário, Mistério do Samba. Esse último foi o dia para assistir Linha de Passe, do cineasta Walter Salles (o mesmo de Central do Brasil). E ainda essa semana – assim espero! – vai ser a vez da produção do maior cineasta brasileiro da atualidade, Fernando Meirelles, Ensaio sobre a cegueira. Não dá pra esperar terminar de ler o livro! Na falta de palavra mais apropriada, é muito Bafo! pra um filme só. Não dá pra deixar pra depois. Nem pra amanhã.
Principalmente depois do convite que o Estado propôs aos dois diretores: virar críticos por um dia. Fernando Meirelles assistiu a Linha de Passe, a pedido do jornal, e escreveu sobre o filme de Salles. Por sua vez, Walter Salles ofereceu sua resenha sobre a Cegueira, filme de Meirelles. Não dá pra não ler: Ensaios cruzados, passes trocados.
Trailer Linha de Passe:
Trailer Ensaio sobre a Cegueira:
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
E há pouco mais de um mês, eu tive a honra de receber um convite (Valeu, Felipeeee!) de não só assistir a gravação do programa na MTV, como aproveitar das benesses do backstage, lê-se: open bar! (Vô perdê?). O show da vez era Paralamas do Sucesso e, nada mais, nada menos, que Calypso. Dá pra imaginar? (Pois é, pra mim também não dava!)
E não é porque dessa vez eu estava lá, mas esse dia tinha tudo para ser o encontro mais, digamos, 'contraditório' já promovido. Não sabia se havia uma 'q' de ironia. Mas quem já imaginou assistir a um show duento onde 'X'oelma, a rainha do rebolado-tecno-brega, griatava, rodava e quebrava as cadeiras enquanto Herbert Viana, 'sentado' na sua. Ouvi alguém dizer que o show daquele dia, era dos Paralypsos. Não sei. Pra lá das tantas o problema não era mais na questão lógica do encontro, mas de como não resistir ao swing de 'uma brasileira' à moda rebolation. Não era mesmo pra te lógica. Essa era igual às calorias do patrocinador: zero.
E é nesta sexta-feira às 20h30, com reprise no domingo (11) às 14h30.
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E esse ão de são
Hei de cantar naquela canção
One more time
domingo, 7 de setembro de 2008
"As minhas letras são todas autobiográficas. Até as que não são, são."
(Caetano, num momento aristotélico , explicando a origem e fonte inesgotável de suas músicas, na abertura do livro Sobre as letras, da ed. Cia das letras)
E por aqui é mais ou menos tudo isso. Ou não.
sábado, 6 de setembro de 2008
o melhor cd da última semana
Nós é o primeiro álbum do Hermano Marcelo Camelo. Téo e a gaivota, Janta (com participação da cantorinha brasileira de Folk gringo, Mallu Magalhães, nhéé'!) e Doce Solidão, as melhores para mim. Essas e todas as outras 7 faixas , aqui.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Cotidiano, nº 03
Para mim ainda eram altas horas da madrugada quando ouvi, vinda não sei de onde, uma campainha estridente que só faltava gritar meu segundo nome. ‘Deve ser dia de feira’ – pensei, pois ouvi essa sirene tocar sem parar três longas vezes, duas delas, pelo menos, no meu sonho. Preferi não acreditar e sem forças, escorreguei pra de volta do edredom, convencido de que tinha que ser uma daquelas preguiçosas manhãs de sábado. É quando o alarme soa mais uma interrompível vez. Me forço, então, a fazer algumas contas e descubro que o meu sábado ainda era sexta-feira. Paro, provoco mais meus neurônios para que as sinapses se ativassem em busca de me ajudar num bom enredo que me autorizasse continuar assim, dormindo e deixar o mundo pra depois. Em vão. E é percebendo que seria inútil convencer a mim e aos chefes que estaria putamente doente, que se chega a hora de passar para o segundo estágio, de preguiçoso sonâmbulo para metódico mal humorado. Nessa hora, ainda atrás das benditas sinapses, sou capaz, à base de muitos resmungos, das mais meticulosas tarefas diárias. Em questão de minutos, lavo, passo, troco de roupa. Uma, duas, três vezes. Escovo, penteio, desmancho, escovo, penteio. Lista de afazeres, café para agora, lanche para depois. Três ou duas frutas, descascadas, picadas, processadas e suplementadas. Chá em pó, vitamina em gel. Leite fervendo, energil efervecendo. Mel, sete ervas – pra não perder o contato com o ‘natural’. Tudo devidamente intercalado com as melhores caras feias matinais jamais antes expressas. De repente, durante alguns bom-dias de sempre, acordo! Térreo. O sol pingando ni’mim e, que surpresa!, mesmo longe da data oficial, a primavera chegando com um belo (e estranho?) dia pra se ter alegria!
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Hilário Eleitoral Gratuito
tal pai, tal filho?
tá krent!
Zefa Federal, sete, dois ovo e um pau!
Magal, o candidato popular que-que-que-que-que está ajudando aos outros...
domingo, 31 de agosto de 2008
Mistério do Samba
Não sabia se era para comemorar o lançamento público, ou, simplesmente, lançar ao público uma comemoração em que se é impossível não aderir; mas o fato é que promoveram para a ocasião um encontro no Sesc Pinheiros (SP) para apresentação da Velha Guarda da Portela com os cantores Diogo Nogueira, Teresa Cristina e Marisa Monte. Irresistível! O clima era de se estar num recanto do subúrbio carioca. E até aqueles notórios paulistas doentes do pé, se arriscaram em, pelo menos, batucar as palmas das mãos.
O filme, ainda não vi. Mas esse encontro com samba no pé e cervejinha na mão traduz bem o que se esperar: uma falta mais que justificada!
=*
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Mistério do Planeta*
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*Novos Baianos - 1972
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Rock das Aranhas (carta nº 3)
Bom dia, caros amigos! Caras, na verdade...
tes de onde brotam os saborosos morangos (favor, levar o chantilly...) da cidade da região serrana, na Chácara da Fan. (Não necessariamente nessa ordem). Reúnam suas botas!
Às crianças de plantão, para os momentos de lazer, peço a colaboração em levar jogos de entretenimento lúdico, como baralhos, fichas de poker, raquetes e bolas, das de futebol, futsal, futebol de areia ou qualquer outro jogo de trave. Abram o baú!
terça-feira, 19 de agosto de 2008
The last saved soul
Mais uma que lembra os bons tempos de divas do soul/jazz music como Erykah Badu ou Lauryn Hill. Mais um grande gogó e boa parêa à rehabilitadíssima Amy Whinehouse. Mais uma grande cantora de sotaque estrangeiro – dessa vez, Nigéria - direto do mercado europeu pra fazer contraponto à cultura hip hop americana. Mais uma rumo ao topo das paradas. Nneka Egbuna poderia até ser considerada tudo isso, caso fosse 'só' mais uma.
R&B + Reggae? Som pedrada, bom para ouvir, bom para baixar.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Down with love
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Ainda mês passado, pude - numa dessas programações geniais para happy hour! - ir conferir na Barra Funda, o 16º Festival Internacional de Animação do Brasil, o Animamundi. Além de toda estrutura lúdica do evento, com oficinas de arte, artesanatos e atividades digitais, a apresentação de vários curtas de animação concorrentes deste ano. Dois deles, superbacanas:
Se tango é a dança da paixão e do desejo. Desejo capital, talvez?
Lógo aqui você pode conferir a lista dos campeões em todas as categorias.
- play list: You don´t know me - Caetano Veloso - 1972
sábado, 9 de agosto de 2008
Conversa de botas batidas *
Veja você onde é que o barco foi desaguar. “- A gente só queria o amor”. Deus parece, à vezes, se esquecer.
“- Ah, não fala isso, por favor!”
Esse é só o começo do fim da nossa vida. Deixa chegar o sonho. Prepara uma avenida. “- A gente vai passar”.
Veja você! Como é que tudo foi desabar? A gente corre pra se esconder e se amar, se amar até o fim. Sem saber que o fim já vai chegar.
“- Deixa o moço bater que eu cansei da nossa fuga. Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas”.
“- Não ter o seu lugar...”
“- Abra a janela agora!”
Deixa que o sol te veja. È só lembrar que o amor é tão maior, que estamos sós no céu.
“- ... abre as cortinas pra mim? ... que eu não em escondo de ninguém”.
O amor já desvendou nosso lugar. Agora está bem.
* Los Hermanos - 2003
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Mudando de vida
Depois da confusão armada e do uso de imagens não autorizadas, a herdeira Paris Hilton responde ao vídeo do candidato republicano afirmando que, se eleita, a casa branca deixará sua cor para ser rosa. Alguém dúvida (não da loucura dela, mas do eleitorado americano)?
E como nós adoramos o fucking pop, já que estamos falando de troca de papéis e torcemos muito pela continuação da carreira do senador McCain e do se-Deus-quiser-e-o-mundo-não-acabar-ex-presidente dos EUA, W. Bush, como ícones da cultura inútil, bolamos a idéia de um novo e nada original (como não pode deixar de ser qualquer reality) show.
Nesse programa acompanharemos de perto a vida das duas jovens e influentes figuras po
Será se as garotas vão conseguir sobreviver a mais esse desafio?
Créditos: Rê, Thi, obrigado pelo servicinho no photoshop! \o/
domingo, 3 de agosto de 2008
Hit me baby one more time!
Nem só o Papa é pop.
O pop não perdoa ninguém, gimme more!
quinta-feira, 31 de julho de 2008
A bossa velha
Nesses dias de comemoração de cinquenta anos de banquinho e violão, ainda que a umidade do ar não facilite o exercício, respirar bossa nova vinte e quatro horas por dia não é difícil. A celebração popular das bodas de ouro do brazilian jazz é, digamos, a oportunidade que temos de assumir – publicamente - a predileção por um estilo musical que comumente deixamos para entoar baixinho em madrugadas de romantismo e vaga melancolia. Ou para encorpar mensagens de texto endereçadas para a pessoa amada (né?). Pois é.
Além de toda a história que eu pude compartilhar um pouco no post anterior, uma frase teimou em minha mente uma semana inteira depois que fui na tal exposição. Dizia-se em algum dos curtas a que assisti que “Vinícius [de Moraes] foi o único poeta que viveu como poeta”. Achei bonito. Bonito e bem razoável (Tem imagem mais canastrona de poeta boêmio que a de Vinícius com whisky na mão cantando bossa pra gringo ver? Não.) E ao passo que me vinha à mente essa máxima, era automaticamente remetido aos idos de 2002 (idos mesmo, pra soar beeeem direto do túnel do tempo). Data do último ano do colegial. ‘Terceirão’.
Foi nesse ano, pela primeira vez de muitas, que experimentei a sensação de sentir-me um velho num corpo de garoto. E não foi porque em novembro daquele ano completava dezoito anos. Não. Isso seria até patético de tão banal. Me reconhecia fora de tempo pois naquele ano em que os pré-adolecentes ouviam funk, axé e – provavelmente – muito forró, de encontro com alguns 5 ou 6 amigos(as) com afinidade em comum – e comumentente pré-vestibulandos – ouvíamos Vinícius, bebíamos whisky, não resistindo à boêmia que nos deixava aptos - mas nem tanto firmes - para tomar banho de mar embreagados no nascer do sol, sempre entoando os sonetos do poeta do amor. Também fomos poetas e vivemos como poetas.
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Samba da Benção - Vinícius de Moraes - 1962
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Como comemorar o dia mundial do orgasmo? Boa pergunta.
Bem, como ainda são 00:25, temos algumas poucas horas para uma boa sugestão de presente.
sábado, 26 de julho de 2008
Bossa N'oca
Ainda que natural das areias cariocas, as bodas de ouro da Bossa Nova estão sendo comemoradas (desde dois finais de semana atrás até o mês de setembro) em outras terrinhas. Em solo paulista, cláro (essa eterna função de correspondente da paulicéia!). E pra preparar essa comemoração não foi preciso de muito. Algumas carradas de areia e outras dúzias de pedras portuguesas e pronto!, estava montado o calçadão nas areias da praia de Copacabana no subsolo do espaço da Oca, no parque do Ibirapuera. Toda a história da Bossa Nova, 94 gravações raras em jukeboxes, três documentários inéditos e o mar carioca no teto do mu seo, na exposição Bossa Na Oca.
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Samba de uma nota só - Tom Jobim - 1959
domingo, 20 de julho de 2008
notas nº 02
lei seca
autoridades civis têm se empenhado nas tarefas de fiscalização, apreensão e multa dos motoristas com as taxas de álcool no sangue elevadas. Agora, controlar o álcool nas bombas dos postos, nada!
a fila anda
essa tarde, parei para assistir ao programa da mtv onde um mano escolheria uma felizarda (?) dentre 18 garotas que o disputavam. Já fazem algumas horas, mas ainda não consegui chegar à conclusão se aquilo era realmente um programa de entreternimento ou um humorístico sobre a mente/relações/cultura 'jovem' contemporânea.
descartável
em tempos de desenvolvimento sustentável, preucações para se evitar a poluição do ambiente são fundamentais. E relacionamentos poluídos são um lixo, correto?
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Seo Zé - Carlinhos Brown - 1996
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Aonde chegar?
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My moon, my man- Feist - 2006
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Quadrúpede, parte 2
Na terra dos que andam de quatro, o hábito se tornou natureza. De tanto engatinharem, acabaram congestionando a cabeça. Lá, onde a bunda fez-se paixão nacional, como em todo lugar, as pessoas acabavam sempre muito distraídas correndo atrás do próprio rabo. Defendiam com intransigência a confraria de pessoas que viviam de rabo pro ar, ao mesmo tempo em que estigmatizavam e rejeitavam àqueles que queriam ser diferentes pelo fato da desigualdade por em risco sua própria identidade. Eram quadrúpedes pois não tinham envergadura. Moral.
sábado, 28 de junho de 2008
Quadrúpede
todo mundo espera alguma coisa de um sábado
terça-feira, 24 de junho de 2008
Diálogos internos, nº 2
- Sim amor, mas foi só por acaso.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
- Sim, cláro, mas você pode me ver um cigarro desses seus?
(hum)
- sim
- Ah... e me paga uma cervejinha?
(Grrr)
- Não quer mais nada não?
- Apressadinha você, heim?!
Caipirinha de Saquê
6o ml de saquê
1/2 xícara de chá de gomos de mexirica
1 colher de sopa de maracujá
gelo picado
açucar a gosto
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Mina do condomínio - Seu Jorge - 2007