domingo, 21 de setembro de 2008

eleições 2008, nº 02

Vocês lêem o blog do seu candidato? Eu leio.

propagando, nº 02

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cotidiano, nº 04

Hoje me sinto feliz e pleno. Também, não era para menos, afinal de contas, estou fazendo três meses de namoro. Pena que eu só descobri isso hoje, sendo mais preciso, na hora do intervalo para o almoço, sem tempo para algum presentinho. Não que eu tenha deixado passar uma data dessas tão importante, só não sabia sequer que havia algum bem para chamar de meu.

“Oi Caio, tudo bem?”

Meu nome não é Johny Caio!, mas com que diabo ela fala, senão eu? Como não havia ninguém por perto, era impossível ignorar àquele chamado da menina com strass no incisivo lateral esquerdo (minha esquerda) que me sorria largamente com um olhar de intimidade. Só havia um único “Caio” solitário na mesa do refeitório: Eu! Confesso, fiquei tentado a não responder e ignorar à figura efusiva voltando a atenção para o Vale a Pena Ver Dinovo (só pelo prazer de não ser simpático em proporções recíprocas quando convém ser, isto é, Carão!), mas era ambiente de trabalho, então, vá lá...

“Meu nome não é...”

“Você tem uma cara de Caio. Desde quando te vi no andar de Operações, disse que você seria Caio” emendou a menina, sem tempo para as devidas identificações.

Eu sorri de lado, para não escapar algum feijão ou arroz que tinha esquecido de continuar a mastigar. E mesmo antes de engolir o ‘bolo’, o alimentar, ela continuou o “diálogo”. Disse o quanto achava ‘da hora’ meu quase-irreparável moicano, e que me preferia sem barba. Que meu diastema era um charme, mas que eu comia muita beterraba. Que fazer todo dia um lanche às 11 da manhã, atrapalhava meu almoço. E que era preu me cuidar – essas coisas que diz toda mulher, mais da coluna, e ao atravessar à avenida fora da faixa, como eu fazia. Tudo conforme uma cuidaosa namorada de longa data deveria ser.

Por minha vez, lamentei desconhecer os seus hábitos coporativistas e alimentares, mas pedia desculpas. “Sabe como é, coisas de homem...”. E foi tudo.

“Mas fala mais, fala alguma coisa! Quero ouvir esse seu sotaque não-sei-da-onde”.

Mas não havia mais tempo. Era preciso bater o ponto.

E esse foi nosso primeiro e último encontro. Mais tarde descobri que era o último dia de expediente naquele banco onde prestava um trabalho terceirizado. De volta à sede da empresa, sem oportunidade de revelar a identidade do Caio, acabamos a relação por alí mesmo. Digo, por aqui.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Made in Brazil

Passada a primeira metade do ano, vão-se dos cinemas todos os blockbusters de inverno e verão norte-americano e a exibição maciça e contínua de indicados ao Oscar. É chegada a vez do cinema nacional. Para mim é sempre muito bom ir ao cinema assistir a filmes nacionais. Por uma, que dá um ar de maior grandiosidade para o negócio, o que as vezes é preciso para dar uma forcinha quando o filme acaba não sendo lá essas coisas. Por outra, muitos desses são realmente grandes filmes e acabam fazendo história (o que foi Tropa de Elite ano passado?), e nas salas lotadas de pipocas e aplausos, nos tornamos assim testemunhas oculares e cúmplices de todo esse ‘mexido’.

E esse ano, tem sido um ano e tanto. Domingo repassado, o mais documentário, Mistério do Samba. Esse último foi o dia para assistir Linha de Passe, do cineasta Walter Salles (o mesmo de Central do Brasil). E ainda essa semana – assim espero! – vai ser a vez da produção do maior cineasta brasileiro da atualidade, Fernando Meirelles, Ensaio sobre a cegueira. Não dá pra esperar terminar de ler o livro! Na falta de palavra mais apropriada, é muito Bafo! pra um filme só. Não dá pra deixar pra depois. Nem pra amanhã.

Principalmente depois do convite que o Estado propôs aos dois diretores: virar críticos por um dia. Fernando Meirelles assistiu a Linha de Passe, a pedido do jornal, e escreveu sobre o filme de Salles. Por sua vez, Walter Salles ofereceu sua resenha sobre a Cegueira, filme de Meirelles. Não dá pra não ler: Ensaios cruzados, passes trocados.


Trailer Linha de Passe:



Trailer Ensaio sobre a Cegueira:




Seu comentário:

sábado, 13 de setembro de 2008

Economize água, tome banho com alguém.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

"É bom ser diferente. Só que junto." Com esse slogan, a Coca-Cola conseguiu dar vida ao projeto "Estúdio Coca-cola", bolando encontros musicais praticamente inimagináveis e reunindo tribos improváveis e até então inconciliáveis. Já imaginou que a mistura entre Vanessa da Mata e Charlie Brown Jr pudesse dar em algo? Mas deu, num som absurdo e original. Não só esse, mas outros encontros como Fresno e Chitãozinho & Chororó - o primeiro emorock do brasil, Pitty e Tribo de Jah, e diversas outras inúmeras combinações inusitadas, aproximaram [mais] a marca a um grupo de consumidores cada vez mais exigentes e plural dos dias de hoje: os jovens.

E há pouco mais de um mês, eu tive a honra de receber um convite (Valeu, Felipeeee!) de não só assistir a gravação do programa na MTV, como aproveitar das benesses do backstage, lê-se: open bar! (Vô perdê?). O show da vez era Paralamas do Sucesso e, nada mais, nada menos, que Calypso. Dá pra imaginar? (Pois é, pra mim também não dava!)

E não é porque dessa vez eu estava lá, mas esse dia tinha tudo para ser o encontro mais, digamos, 'contraditório' já promovido. Não sabia se havia uma 'q' de ironia. Mas quem já imaginou assistir a um show duento onde 'X'oelma, a rainha do rebolado-tecno-brega, griatava, rodava e quebrava as cadeiras enquanto Herbert Viana, 'sentado' na sua. Ouvi alguém dizer que o show daquele dia, era dos Paralypsos. Não sei. Pra lá das tantas o problema não era mais na questão lógica do encontro, mas de como não resistir ao swing de 'uma brasileira' à moda rebolation. Não era mesmo pra te lógica. Essa era igual às calorias do patrocinador: zero.


E é nesta sexta-feira às 20h30, com reprise no domingo (11) às 14h30.

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E esse ão de são
Hei de cantar naquela canção
One more time

domingo, 7 de setembro de 2008


"As minhas letras são todas autobiográficas. Até as que não são, são.
"

(Caetano, num momento aristotélico , explicando a origem e fonte inesgotável de suas músicas, na abertura do livro Sobre as letras, da ed. Cia das letras)

E por aqui é mais ou menos tudo isso. Ou não.


sábado, 6 de setembro de 2008

o melhor cd da última semana

teve espera que acabou essa semana...


Nós é o primeiro álbum do Hermano Marcelo Camelo. Téo e a gaivota, Janta (com participação da cantorinha brasileira de Folk gringo, Mallu Magalhães, nhéé'!) e Doce Solidão, as melhores para mim. Essas e todas as outras 7 faixas , aqui.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cotidiano, nº 03

Para mim ainda eram altas horas da madrugada quando ouvi, vinda não sei de onde, uma campainha estridente que só faltava gritar meu segundo nome. ‘Deve ser dia de feira’ – pensei, pois ouvi essa sirene tocar sem parar três longas vezes, duas delas, pelo menos, no meu sonho. Preferi não acreditar e sem forças, escorreguei pra de volta do edredom, convencido de que tinha que ser uma daquelas preguiçosas manhãs de sábado. É quando o alarme soa mais uma interrompível vez. Me forço, então, a fazer algumas contas e descubro que o meu sábado ainda era sexta-feira. Paro, provoco mais meus neurônios para que as sinapses se ativassem em busca de me ajudar num bom enredo que me autorizasse continuar assim, dormindo e deixar o mundo pra depois. Em vão. E é percebendo que seria inútil convencer a mim e aos chefes que estaria putamente doente, que se chega a hora de passar para o segundo estágio, de preguiçoso sonâmbulo para metódico mal humorado. Nessa hora, ainda atrás das benditas sinapses, sou capaz, à base de muitos resmungos, das mais meticulosas tarefas diárias. Em questão de minutos, lavo, passo, troco de roupa. Uma, duas, três vezes. Escovo, penteio, desmancho, escovo, penteio. Lista de afazeres, café para agora, lanche para depois. Três ou duas frutas, descascadas, picadas, processadas e suplementadas. Chá em pó, vitamina em gel. Leite fervendo, energil efervecendo. Mel, sete ervas – pra não perder o contato com o ‘natural’. Tudo devidamente intercalado com as melhores caras feias matinais jamais antes expressas. De repente, durante alguns bom-dias de sempre, acordo! Térreo. O sol pingando ni’mim e, que surpresa!, mesmo longe da data oficial, a primavera chegando com um belo (e estranho?) dia pra se ter alegria!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Hilário Eleitoral Gratuito

Interrompemos nossa programação.... para o melhor programa de humor da tv aberta: o programa eleitoral. Como dizem de graça, até injeção na testa e horário político, então que seja - pelo menos! - motivo de boas risadas. E olha que não é preciso muito pra achar grandes pérolas no youtube.



tal pai, tal filho?



tá krent!



Zefa Federal, sete, dois ovo e um pau!



Magal, o candidato popular que-que-que-que-que está ajudando aos outros...

Ouvir o programa no rádio, não sai por menos. Nesse veículo onde o tempo é mais escasso, a 'dureza' da locução proporciona momentos hilários. Muito melhor do que elencar programas eleitorais, é ouvir a locução das 11 siglas que compões a coligação do prefeito Geraldo Alckmin. Um verdadeiro trava língua do P. Tente aí, em no máximo 6 segundos, repetir a seguinte frase: “PSDB, PP, PSL, PDT, DEM, PSB, PR, PSDC, PRP e PTN”.