sexta-feira, 7 de agosto de 2009

frases memoráveis, feitos esquecíveis

Por aqui, 'nunca antes na história do Brasil', esse blog foi tão vilipendiado. 'Assim não dá, assim não pode!'

sexta-feira, 24 de julho de 2009

La caravane qui t'emmene

Como rejuvenescer a música dos anos 30 no seio da música eletrônica? A resposta só pode ser dada pelos Caravan Palace.


domingo, 19 de julho de 2009

O livro do desassossego, p. 454.

'O esforço é inúltil, mas entretém. O raciocínio é estéril, mas é engraçado. Amar é maçador, mas é talvez preferível a não amar. O sonho, porém, substitui tudo. Nele pode haver toda a noção de esforço sem o esforço real. Dentro do sonho, posso entrar em batalhas sem risco de ter medo ou ser ferido. Posso raciocinar, sem que tenha em vista chegar a uma verdade, a que nunca chegue.'

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Lps + vitrola + Cabernet Sauvignon + 11 graus = Viva La Vie Boheme!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Vocês conhecem Dionne Bromfield, a sobrinha de Amy Winehouse?

quarta-feira, 13 de maio de 2009


Em palavras, a definição acima afirma que, uma função f=f(z) tem limite L quando z está se aproximando de z0. Se a distância entre f(z) e L for arbitrariamente pequena, z estará suficientemente próximo de z0. Aqui a distância é uma variável que implica a possibilidade de se atingir (ou não) o limite, a meta, o seu confim.
Há entre mim, que quase nada sou na ordem dos que conseguem pensar exatamente, e as pessoas que amo a presença dessa mesma, e inquestionável, variável. É bem proporcional: quanto maior o vínculo que "nos liga'', bem maior também é a distância que 'nos separa'. Pode-se verificar a regra, refazer os cálculos. Ela é infalível!
E nenhum de nós, variáveis geomátricas sob o domínio da função, sem a realidade da distância, conseguiria entender boa parte do que se quer (ou deveria). A aparência da proximidade impede a contemplação de verdades mais íntimas e fundamentais.
Pra começar, não fosse a distância, nada se saberia sobre saudade. E só graças ela toda saudade é saudável. É por causa da distância que todas as lembranças são boas. Que toda vontade é pouca, para todo encontro insaciável. Toda economia é válida até que todo tempo disperdiçado venha ser só seu. Toda data comemorativa é comemorável. Todo ex é amor e todo amor é amável.
Sem distância, nem o próprio limite - ou aonde se quer chegar - existiria. Já que pela própria definição matemática, o limite é a melhor quantidade fixa que duas variáveis se aproximam indefinidamente, porém sem jamais se alcançarem. Eis, portanto, a resolução do problema: distantes estaremos sempre muito mais próximos.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

- I wanna talk to you.
- The last time we talked, Mr. Smith, you reduced me to tears. I promise you, it won't happen again.

domingo, 26 de abril de 2009

Imagem do dia


If you belive in love, but find it difficult to explain - This is for you.

sábado, 25 de abril de 2009

Il va Partir




Il va partir
Je vais retourner a ma petite vie
Je vais chercher à pois
Sois ami pour rompre
Mais je dit

Il est partir
J'attend qu'il pense en tout que je écrit
Je me parle seule
Et je me dit
Ma main sois calme, il c'est vendredi

Bien s'il part
Ma coeur de plus le coup je manque m'avoir
Je respire tan peu maintenant je me dit
Ma lévre sois calme, il c'est samedi

Il est partir
Je vais retourner a ma petite vie
Je vais chercher une bonne tranquille
Pour ma chez avec toi
Quand tu part

Il va partir
J'attend qu'il pense en tout que je écrit
Je me parle seule
Et je me dit
Ma lévre sois calme, il c'est samedi


Okey, amanhã mesmo estou me matriculando num curso de francês. Tá?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

How are you coming?

Come as you are, as you were. Come as I want you to be. Come as a friend, don´t as an old enemy. Take your time or hurry up!... choice is yours. But don't be late. Take a rest as a friend. As an old memory. Memory. Come dowsed in mud, soaked in bleach (as I want you to be). As a trend? As a friend? As an old memory?
Nova playlist no ar!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

He Can Only Hold Her

Estou em casa. Bem agora, curto com todas as luzes apagadas. Se fosse ela, estariam todas acessas. Se tô ouvindo algum cd desses já quase furados de tanto rodar. Ela, pode apostar, assistiria a um filme daqueles que, concerteza, passou um dia desses. Ela gosta de repousar num clima de recinto. Eu, de ter janelas abertas para meu distraimento. Ando dormindo pelos cantos, ela só consegue mais tarde. E se, por acaso, perco a hora contando, não por acaso lhe acho dormindo. Ela começa preocupada, e eu nem aí. Quando então eu páro e me preocupo, ela já sumiu dalí. Água morna, água quente. Bebe gelado, só toma natural. Não resisto a um doce, ela é louca por salgado. Tá sempre em algum lugar. 'Tô em lugar nenhum'. Ela anda disposta todos os dias. Eu, só domingos e feriados. Pra ela não tem dia, é amiga pra todas as horas. E eu sempre 'naqueles dias', um a cada hora. Ela não é Fácil, e eu sou difícil. Difícil é não adolescer. Que aliás, vem do latim ad (a, para) e olescer (crescer). Difício, meu processo de crescimento! É difícil não ser como deveria todos os dias. É difícil chegar na hora. Muito mais chegar em algum lugar. É um saco ser salgado, natural, morno. E pior de tudo é difícil aceitar foto da vida não ser um filme, ou uma música. Mas, tenho que confessar: Adoro quando ela ascende as luzes.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Praquele que nunca viu um iPod


Quadrinho veiculado na página inicial do portal pirata The Pirate Bay. É mais um Caso Discografias.

Insira na caixa de comentários o que você tem a dizer a respeito direitos autorais, liberdade de expressão, imputabilidade no mundo virtual, indústria fonográfica ou sobre o quanto você amava a comunidade Discografia.
Toda segunda-feira, às 21:00, o cantor e compositor Ed Motta, apresenta "Empoeirado" apresentando raridades de sua audioteca. Essa noite um especial Motown. Fica, então, a dica do @StanCalderelli diretamente do fabuloso mundo Twitter.

sábado, 28 de março de 2009


Começou nesta quinta-feira (26) a 14ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. São doze produções brasileiras inéditas, entre longas, médias e curtas-metragens, além de títulos internacionais premiados. A programação reúne 57 obras de 20 países diferentes. A entrada nas sessões é gratuita. Você pode conferir a programação completa aqui.

Mais?
Acompanhe a programação do Canal Brasil sobre o Festival.
Mulheres são destaque no Festival É tudo Verdade.
'Guarapa' é um dos destaques do Festival.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Dizem por aí... Twitter

Enquanto no mundo das idéias, dizem, vive-se a crise das utopias. Nós planeta real... ou melhor... 'virtual', estamos padecendo doutra crise, a da Revolução da web. 'Até onde podemos chegar?' É por meio dessa pergunta que a IstoéDinheiro visa especular a respeito do frisson causado no fabuloso mundo da internet com a chegada do Twitter, o mundo em 140 caracteres. O serviço virou a nova sensação digital. Tanto que o governo de Israel escolheu o site como um canal de comunicação com a população a respeito dos ataques em Gaza. Foi, ainda, o maior aliado virtual na campanha de Barack Obama para presidência americana. Em números de usuários, o Twitter perde de longe de outras redes sociais. Porém, seu potencial chamou a atenção de poderosos investidores. É hora de rever sua conta no orkut. Mais? aqui.

Twitter no divã. Essa era a proposta da revista TMP: sugerir análise e promover o (pré)conceito sóciopata da nova comunidade virtual: "é a glamorização do nada!". Pra mim, é quase que o mesmo que defender a proibição do uso da camisinha", conversa de conservador. Mais? aqui.



O twitter vê e mostra tudo, alerta a revista Época, que ainda diponibiliza vídeo explicativo:





Mais? aqui.

mão no teto e chão no pé

Não precisou mais do três encontros para que pudesse concluir a relação completa do catálago de talentos dele. Tentando extrair o melhor dalí, ainda que através de um exercício extremo de generosidade, ela conseguiu chegar à conclusão que apenas uma habilidade, de longe, poderia ser considerada sua mais notável aptidão: plantar bananeiras. Era o que ele fazia de melhor. Não havia conseguido lhe surpreender de outra forma. Era a maneira que tinha para fazer circular sangue pela cabeça. E ele, naquela posição de pernas pro ar, só assim, conseguia colocar suas cabeças na mais correta posição hierárquica. Inegavelmente, era preciso muita habilidade, alguns treinos talvez e, principalmente, muita, muita aerodinâmica. E aerodinâmica, era o que não lhe faltava. Afinal de contas, era um avião.

quarta-feira, 25 de março de 2009

What are you doing?


Follow me, here!

das perguntas sem respostas

Vivemos a procurar a nós mesmos. Mas vem cá, e como será no dia em que nos encontrarmos?

segunda-feira, 23 de março de 2009

Buzinar, to blow, tocar la bocina, bucinare... mas lógo cedo?

Não tem jeito. É por volta das seis da manhã que, todo dia, começa a maldita orquestra de buzinadas na avenida Nove de Julho. São os primeiros acordes do concerto do caos do trânsito paulista. Sem cadência, nem harmonia, é à base dessa swingada que sou obrigado a acordar em todos os dias de feira.
Onze andares acima que não me servem de nada, cada buzinada parece ser ao pé do ouvido. Não tem jeito, eu disse. Daí que é uma foda lógo meu primeiro pensamento do dia ser "é uma foda!".
Se não bastasse, hoje, na primeira aparição à natureza, dou passo em falso no acostamento. Trôpego, caio fora da faixa. E pronto: uma freada daquelas seguida du-ma-bu-zi-na-da aguda, intermitente e prolongada.
"Olha o sinal féladaputa!". Essa voz saiu de dentro de mim. Era a mais literal tradução do soar daquele bafejo automotor que retumbava em meus ouvidos.
Tem dias que faz bem alcançarmos aforismo da Lei de Murphy. Neste dia, a marca de mais um récord: quinze minutos; quatro buzinadas. Contabilizando, foram uma a cada 3,75 minutos. Ou, uma trombonetada a cada 360 passos.
Mas é uma F*¨@! Espero que Graham Bell tenha morrido surdo! ... caso tenha inventado a buzina... Mas e a porra da ampliação da Lei do Silêncio? E os Direitos Humanos? ... E que história era aquela sobre Poluição Sonora?! O mar tá descongelando, poxa!... E afinal, mas que vontade louca essa por apertar buzinas?
Não sabia responder. Não, pelo menos até, já no trabalho, ser recebido de braços abertos pela minha peituda-amiga-estagiária. Não disse? Não tem jeito. É alguma coisa como um instito natural ou movimento cultural. Não entendo. E há aí, entre uma ou duas pessoas que me lêm, há aí provavelmente também algum intolerante à buzinas de manhã, lógo cedo, como eu. Mas se for, não se engane: aperte! Pois lembre-se: se peito fosse buzina, ninguém dormiria à noite.





Mais?
Esse francês gosta muuuito de buzinas. Olha o que ele faz!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Sem tesão não há solução

É difícil falar sobre inspiração. A tal, parece-me, só é mais procurada na sua ausência. Quando ela aparece arrebatando, sequer se discute por onde a bendita andava, a fim de tão lógo executá-la contagiosamente. Buscando entender os mecanismos da inspiração - ou da falta dela, cheguei a uma conclusão de que o entusiasmo criador só se confunde mesmo com a excitação sexual, ou as fases do libido masculino. A comparação é tiro e queda, veja: Inspiração não escolhe hora nem local para aparecer. Quando resolve dar as caras é como para um garoto entrado na puberdade e a sua missão impossível de controlar a, digamos, 'insuflação divina' nas horas incertas. Só sabe os que conhecem a testosterona. Contudo, o constrangimento ou incoveniência do momento não impede sentir-se orgulhoso de um sucesso tão fulgurante. Afinal só dos relâmagos de inspiração surgem as grandes idéias. E nada tão heróico e encorajador como uma boa idéia. Entre os momentos de inspiração, há um período intermediário. É o intervalo em que já conhecemos alguma coisa do nossa potência, tendo um quase total controle sobre ela, e a custo condicionamos a inspiração para horas mais propícias. No meu caso, geralmente à noite, antes de dormir, se não tiver com dor de cabeça. Pode não ser a melhor e a mais esperada, mas também um tesão nenhum pouco desdenhável. Por fim, deve-se admitir os períodos de total escassez de inspiração. Alguns recorrem até à auto-ajuda. Pois é, minguam umas poucas idéias meia-bomba, e só. E essas nem valem o esforço. Parece como se calassem as idéias, deixando o homem profunda e constrangedoramente abatido, apenas com os ecos das suas mais excitantes idéias geniais. E foi aí que inventaram o viagra.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Adventures of Wankboy!

Ele não tem super-poderes,



... mas faz justiça com as próprias mãos.

Most likely you’ll go your way (and I’ll go mine)

Essa é a versão de um clássico de Bob Dylan pelas mãos do DJ/produtor inglês radicado em Nova York, Mark Ronson. Em declarações, à revista Rolling Stone, o produtor de Amy Winehouse e Lilly Allen revelou que essa foi a primeira vez que Dylan entregou uma canção original sua para ganhar algum tipo de tratamento. E o resultado é esse aqui:



UPDATE:

Como a configuração do trailler com o remix disponível no site myplay.com não era adequada para a estrutura do html do blog, e não consegui essa relíquia no youtube.com liberada para ser colocada em outros sites, fica aí em cima o áudio. E para quem se interessar pelo clipe, aqui.

UPDATE 2.:

"You say you disturb me / And you don't deserve me, / But you know sometimes you lie. / You say you're shakin' / And you're always achin', / But you know how hard you try. / Sometimes it gets so hard to care, / It can't be this way ev'rywhere. / And I'm gonna let you pass, / Yes, and I'll go last. / Then time will tell just who fell / And who's been left behind, / When you go your way and I go mine."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

também quero!

O nosso Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, já encabeça o ano com novos projetos: quer virar colunista em jornais populares. Dapatú?


domingo, 15 de fevereiro de 2009

mistério do planeta, nº 02

Escrevo, e só através desta eleita por mim a melhor forma de expressão que consigo, enfim, espantar as interrogações e insatisfações que tenho a respeito desse mundo ignorante e fastidioso. Não que não existam frações de entusiasmo, que não se conheça uma porção positiva da vida que faça tudo valer a pena. Pelo contrário. Talvez a idéia mais verdadeira que já nos apresentaram a respeito da vida é ela ser feita de pequenas porções de felicidade. E esses fragamentos felizes constumam ser muitos, a maior parte, as vezes até produzidos em série. Mas me incomoda mesmo é o resto, a porção mínima e incoveniente. Para registro da grande maioria feliz da vida, posto fotos no orkut. O que não me dá muito trabalho: me posiciono, abro um sorriso e pronto! Flash!, um instante de vida que não me deixa duvidar que a felicidade é exatamente aquilo alí. Já por aqui, publico não só o meu reflexo, mas o meu reflexivo. Despejo o que não é tão instantâneo, o que me dá trabalho e não é possível capiturar apenas num flash de pensamento. E, me insinua que a felicidade pode ser mais que tudo isso. Eu, que jamais me habituei à comodidade da vida repleta de momentos felizes, me intrigo com as excessões, com o que Ainda não é. E interrogo, intercepto, pergunto: qualé? Mas poxa!, daí já não sei se o problema é querer mais do que me cabe, ou se sou também aquilo que não se quer, não se fala e não se escolhe. Mas com tudo, sou inteiro.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Momento Deejay

As redes sociais de música como o Deezer e a Lastfm, são um dos maiores (e melhores) personagens nessa história de Revolução da música na Era Digital. Esses sites conseguem disponibilizar um acervo monstruoso e atualíssimo de faixas, álbuns e raridades dos mais populares aos menos prováveis artistas que adoramos. Tudo, aliás, sem a possibilidade do monstro do dowloands não pagos que tanto assombra os direitos autorais dos artistas da música. Lá os usuários cadastrados tem a possibilidade de ouvir álbuns completos, comprar faixas, criar grupos de amigos de comum gosto musical e partilhar as suas própias playlists.

Aqui, assim como diversos blogueiros que dão uma guaribada nos seus sites com suas playlists personalidas, disponibilizamos nossa própria seleção de barulhos bons. Nesta terceira edição do nosso set preparamos uma bruzudanga musical. A coletânea poderia ser dividada eem três blocs, do rock ao samba, ou muito samba-rock, nunca dispensando as pérolas atuais (ou não!) do rhythms and soul - e suas variações populescas.

Começamos na primeira parte do set rocking'around! A primeiríssima, que não podia ser diferente, depois do post passado, Little Joy, deixando o recado: keep me in mind! Depois, pra não ir muito longe do som da banda, temos o som do Strokes, Last Nite (hino de baladinha de sexta, vê se não!), seguido de Moon Hop e o papai do rock Chuck Berry. Depois, duas ótimas versões: This is not a love song de 1983 como coletivo musical Nouvelle Vague e a cantora britânica Shirley Bassey numa versão lounge para Light my fire do The Doors! e dois lançamentos: Charlie Winston, nova sensação do popfolk, atual líder de vendas no iTunes., em E W.i.l.l.i.a.m com It´s a new day, canção feita pelo Black Eyed Peas para a posse do Mr. Presidente Barack Obama.

O segundo bloco da playlist tá aí para lembrar que que é mês de carnaval, mas nada de frevo ou axé, nós aqui vamos de sambinhas e samba-rocks! Temos Roberta Sá no sambinha Interessa?, na sequência, as velhinhas Doris Monteiro com é Isso Aí! e Elizeth Cardoso em Bebo Sim! (essa vai especialmente para Bruninha!) e outra pérola: Take me back to Piauí (pra assim ver se eu chego mais perto da Paraíba!); Gil ligado na Parabolicamará e Marisa Monte, em De noite na cama. Aumentando a batida, Tim Maia com remix do Dj Memê, Ascenda o Farol. Depois um medley de samba-funk, e a música do carnaval da festa Gambiarra: Vai desabar água! Lógo depois D2, na Maldição do samba! E ainda tem Carolina Carol Bela, Ive Brussel e Não me deixe só, para todos os corações apaixonados! (rs)

Quando não poderia ficar melhor, a terceira parte vem com Amy Winehouse na bela My tears dry on their own, pra secar o choro. Damian Marley, no final da festa, com Jr. Gon, puxando um.... reggae. E ainda no ritmo jamaicano a versão massa de American Boy, no caso Jamaican. E Lauryn Hill fecha a conta, I Can´t take my eyes of you. Because everybody wanna get funk one more time!

Espero que gostem...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Vai ver, que eu tô lá na esquina

Dando nome aos bois

De acordo com o site da BBC Brasil, segundo estudos realizados pela Faculdade de Agricultura, Alimentos e Desenvolvimento Rural da Grã-Bretanha - ou daquelas pesquisas de instituições renomadas que não dizem nada, fazendeiros que dão nome as suas vacas, podem aumentar a produção de leite em até 285 litros por ano.


Vê-se que nem só de pesquisas brilhantes e comprovações reveladoras vivem os gênios da ciência. Charles Darwin, por exemplo, era também um preocupado com a causa animal. O Pai da teoria da evolução produziu uma tese revolucionária sobre os bichos, em 'A expressão das emoções no homem e nos animais'. Na obra, Darwin demonstra que os animais também sentem raiva, medo, ciúme, manifestados por meio das expressões que ele examinava e explicava através da observação de animais domésticos e selvagens. O naturalista inglês vai bem mais além da observância da capacidade de produção das glândulas mamárias das vacas e investiga aspectos biológicos do comportamento, uma das vertentes das neurociências, dos animais.


Tudo isso parece história pra boi dormir, mas não se engane. No campo jurídico o assunto já corre além do que possamos imaginar. Para quem não sabe, os animais são detentores de tutela jurídica e administrativa. Existem uma gama de legislações, tratados, convenções,que garantem a defesa e preservação dos bichanos. Existe, inclusive, Declaração Universal dos Direitos dos Animais.

Pois é, vacas são objetos de pesquisa científica, teorias neurológicas, detentoras de direitos e deveres, partes em processos judiciais, letras de música, símbolo de devoção e, possuem até santo! Difícil mesmo de imaginar é que nome dar a elas. Os Titãs*, bem que tentaram dar nome aos bois:

Garrastazu
Stalin
Erasmo Dias
Franco
Lindomar Castilho
Nixon
Delfim
Ronaldo Bôscoli
Baby Doc
Papa Doc
Mengele
Doca Street
Rockfeller
Afanásio
Dulcídio Wanderley Bosquila
Pinochet
Gil Gomes
Reverendo Moon
Jim Jones
General Custer
Flávio Cavalcante
Adolf Hitler
Borba Gato
Newton Cruz
Sérgio Dourado
Idi Amin
Plínio Correia de Oliveira
Plínio Salgado
Mussolini
Truman
Khomeini
Reagan
Chapman
Fleury

E você? Como chamaria sua vaquinha?

Mais?
Eles tem sentimentos?
Tribuna Animal
Afinal, a vaca é louca ou sagadra?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Little Joy

O ano está só começando (e a minha poupança também!). E se a crise não quebrar a mim e nem ao mercado, 2009 promete ser um ano cheio de shows internacionais e (novos!) festivais. (leia-se: uma nota cada evento desse naipe). Atrações inéditas, eventos inimagináveis: a preços salgados, é pagar - literalmente -pra ver. E Pra começar tem Little Joy!


Depois de estrearem sua turnê pelos Estados Unidos, a banda, formada pelo hermano Rodrigo Amarante, o bateirista do Strokes, Fabrizzio Moretti, e a cantora Binki Shapiro, aterrisou no Brasil para - a princípio - quatro shows. Contudo, a miniturnê (Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro) anda se multiplicando em apresentações extras, 2 a mais só aqui em São Paulo (no clube CLASH).

Não sei se Amarante realmente falava sério em entrevista à Folha de São Paulo, achando que não chegariam a lotar uma casa, mas - de boa!, esse sucesso não pode ser tão inesperado assim. Se é uma banda viral, os os fãs órfãos dos Los Hermanos não tem mesmo a quem mais cultuar, não sei. Só sei que todos os ingressos já estão esgotados desde duas horas depois do começo das vendas. E segundo a assessoria do Club Clash: foda-se! ou, quer dizer, não há mais ingressos a venda.



Ou seja: Deus salve os cambistas!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

toc-toc, Dj!

- Oi? Você poderia me 'ver' um desses cigarros, por favor?
- Ah, sim cláro. Mas olha, só faltam três pra acabar minha carteira. Pede daquela minha amiga alí. Ela tem bastante ainda, tava te olhando e é gatinha. Quem sabe você não chega junto?
- Pois é, quem sabe? Quem sabe mais tarde? Minha amiga é a Dj, acabou de começar o set. Somos do nordeste, ela é convidada da noite e quero prestigiar a apresentação.
- Ow que dá hora, mano! Que som louco! A-DO-RO o nordeste! Já fui ao ''Espírito Santo''!
- Olha, me desculpa, mas eu lembrei que não fumo.

Se os paulistas conhecessem bem a geografia dos estados brasileiros, sem dúvidas, seria mais fácil conhecer talentos precisos e não revelados como ela: Dj Danny Andrade, nordestina que toca pra caramba!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Se é do EU
é CÉU
Se é do EGO
é CEGO

if it is MINE
it belongs to the SKY
if it is in the egoist MIND
it is BLIND


Walter Smetak

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Desperta't, revela't…

Reveille-to! ou, quer dizer, Rebele-se! Esse é o chamado da nona edição do BAC! Festival Internacional de Arte Contemporânea que a Laura visitou em Barcelona e mostrou pra gente no moda pra ler. Vale a pena conferir o site da expo. São artistas dos cinco continentes que através da sua arte buscam decodificar os efeitos que o consumo é capaz de provocar nas massas. Por isso lembre-se: Don´t be a fashion victim!

domingo, 11 de janeiro de 2009

no top de 5 segundos...


Retrospectiva: palavra que, geralmente, só ouvimos na ocasião dos últimos dias que antecedem a virada de ano. Mais que um exame de consciência, o termo que vem do latim Retrospectare (espetar atrás) sempre esteve relacionado com o exercício de memória que bem ou mal nos auto-estipulamos a cada intervado de doze meses.

Carlos Drumond de Andrade, uma vez, considerou genial o indivíduo que teve a idéia de cortar o tempo em fatias, industrializando a esperança que se renova no limite da exaustão a todo ciclo. Penso que se algum bem-aventurado resolveu industrializar o tempo, ótimo!, pelo visto, só nos restou, então, comeciar as retrospectivas de um ano.

O ser humano é uma obra perfeita mesmo!, veja, conseguimos transformar a retrospectiva num subproduto do comércio: serviço sem qualidade e resoluções a baixo custo, de preferência,de forma rápida e de fácil digestão. Momento de refletir? Que nada! É hora de fechar a conta e passar a régua.

E graças à cultura pop das listas, retropesctiva virou panetone e, no final das contas acabamos simplificamos ao máximo o exercício historiográfico em diversos rakings e top pareds. Passamos a cultuar as lembranças do passado de forma caricata e preguiçosamente fácil. Engraçado foi como consiguiram embrulhar um substantivo - retrospectiva -, que de pronto nos remete ao passado, de uma forma tão próxima ao adjetivo 'previsível'. Agora, essas palavras além de óbvias, quase sinônimas. Tudo o que precisamos é valorar, sob quaisquer parâmetros que nunca importam, os fatos do ano e fazer a relação.

Nessa capitalização do ano que ficou pra trás, quase que sempre o resultado final é o mesmo. Todo ano, tudo igual: todas as maiores desordens e tragédias criminais e policiais de destaque na mídia envolvem algum personagem da classe média; ribulações políticas e judiciais dos mais inéditos e inimgináveis casos de corrupção nos país dOs Bruzundangas que nos parecem sempre mais apáticas; provavelmente um grande time cai para a segunda divisão; certamente o campeão do Big Brother Brasil estará na lista das personalidades do ano, ao lado da atriz que faz a vilã da novela das oito (a mais vista dos últimos tempos), destaque também. O mundo se derretendo e a floresta queimando... e nós aqui.

Gostamos da condição de telespectadores e os especiais televisivos de fim de ano.

Não parece simples? Nada menos difícil do que a tarefa de retrospectar. Tudo muito fácil de prever. Certo cantavam os Mamonas Assassinas, uma letra de música onde começa com a pérola do óbvio ululante: "no mundo animal exeste muita putaria"... e mais pra lá a máxima:"e as vaquinhas que por onde passam deixam um rastro de bosta". Colocando o rastro da vacas mais próximo do que se imagina, quase uma analogia lulística. Original.

Diferente do que conseguimos sem interesse: tornar mais óbvio o próximo ano, aquela fatia fruto da idéia tão genial do indivíduo que dividiu o tempo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Last Call


Final de ano, época da virada de disco. Que fase! Parece o período mais propício para esbalde dos nervos e exploção dos que nos resta de esperança e alegrias. Tudo contribui para uma sensação de easy life: clima ameno, ares de solidariedade, décimo terceiro salário, festas incríveis, etc... (Afinal, de onde vem a calma?). Tudo, enfim, parece funcionar melhor, nas últimas chamadas do ano para a felicidade. Tudo, menos o relógio que, como nós, corre sempre demais, mais do que deveria. E, convenhamos, com tanta coisa boa acontecendo ou prestes para acontecer, fica difícil conciliar inspiração e oportunidade (lê-se acesso fácil à internet), todas juntas numa hora só. O que resta fazer? Deixar de postar as idéias e viagens desse período tão peculiar para o turismo das idéias ,ou de qualquer jeito e em qualquer tempo, ainda que vencidos, dar vazão aos pensentos? Prefiro não resistir...