Estou em casa. Bem agora, curto com todas as luzes apagadas. Se fosse ela, estariam todas acessas. Se tô ouvindo algum cd desses já quase furados de tanto rodar. Ela, pode apostar, assistiria a um filme daqueles que, concerteza, passou um dia desses. Ela gosta de repousar num clima de recinto. Eu, de ter janelas abertas para meu distraimento. Ando dormindo pelos cantos, ela só consegue mais tarde. E se, por acaso, perco a hora contando, não por acaso lhe acho dormindo. Ela começa preocupada, e eu nem aí. Quando então eu páro e me preocupo, ela já sumiu dalí. Água morna, água quente. Bebe gelado, só toma natural. Não resisto a um doce, ela é louca por salgado. Tá sempre em algum lugar. 'Tô em lugar nenhum'. Ela anda disposta todos os dias. Eu, só domingos e feriados. Pra ela não tem dia, é amiga pra todas as horas. E eu sempre 'naqueles dias', um a cada hora. Ela não é Fácil, e eu sou difícil. Difícil é não adolescer. Que aliás, vem do latim ad (a, para) e olescer (crescer). Difício, meu processo de crescimento! É difícil não ser como deveria todos os dias. É difícil chegar na hora. Muito mais chegar em algum lugar. É um saco ser salgado, natural, morno. E pior de tudo é difícil aceitar foto da vida não ser um filme, ou uma música. Mas, tenho que confessar: Adoro quando ela ascende as luzes.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Praquele que nunca viu um iPod


Quadrinho veiculado na página inicial do portal pirata The Pirate Bay. É mais um Caso Discografias.
Insira na caixa de comentários o que você tem a dizer a respeito direitos autorais, liberdade de expressão, imputabilidade no mundo virtual, indústria fonográfica ou sobre o quanto você amava a comunidade Discografia.
Insira na caixa de comentários o que você tem a dizer a respeito direitos autorais, liberdade de expressão, imputabilidade no mundo virtual, indústria fonográfica ou sobre o quanto você amava a comunidade Discografia.
Toda segunda-feira, às 21:00, o cantor e compositor Ed Motta, apresenta "Empoeirado" apresentando raridades de sua audioteca. Essa noite um especial Motown. Fica, então, a dica do @StanCalderelli diretamente do fabuloso mundo Twitter.
sábado, 28 de março de 2009

Começou nesta quinta-feira (26) a 14ª edição do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. São doze produções brasileiras inéditas, entre longas, médias e curtas-metragens, além de títulos internacionais premiados. A programação reúne 57 obras de 20 países diferentes. A entrada nas sessões é gratuita. Você pode conferir a programação completa aqui.
Mais?
Acompanhe a programação do Canal Brasil sobre o Festival.
Mulheres são destaque no Festival É tudo Verdade.
'Guarapa' é um dos destaques do Festival.
Mais?
Acompanhe a programação do Canal Brasil sobre o Festival.
Mulheres são destaque no Festival É tudo Verdade.
'Guarapa' é um dos destaques do Festival.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Dizem por aí... Twitter



O twitter vê e mostra tudo, alerta a revista Época, que ainda diponibiliza vídeo explicativo:
Mais? aqui.
mão no teto e chão no pé

quarta-feira, 25 de março de 2009
das perguntas sem respostas
Vivemos a procurar a nós mesmos. Mas vem cá, e como será no dia em que nos encontrarmos?
segunda-feira, 23 de março de 2009
Buzinar, to blow, tocar la bocina, bucinare... mas lógo cedo?
Não tem jeito. É por volta das seis da manhã que, todo dia, começa a maldita orquestra de buzinadas na avenida Nove de Julho. São os primeiros acordes do concerto do caos do trânsito paulista. Sem cadência, nem harmonia, é à base dessa swingada que sou obrigado a acordar em todos os d
ias de feira.

Onze andares acima que não me servem de nada, cada buzinada parece ser ao pé do ouvido. Não tem jeito, eu disse. Daí que é uma foda lógo meu primeiro pensamento do dia ser "é uma foda!".
Se não bastasse, hoje, na primeira aparição à natureza, dou passo em falso no acostamento. Trôpego, caio fora da faixa. E pronto: uma freada daquelas seguida du-ma-bu-zi-na-da aguda, intermitente e prolongada.
"Olha o sinal féladaputa!". Essa voz saiu de dentro de mim. Era a mais literal tradução do soar daquele bafejo automotor que retumbava em meus ouvidos.
Tem dias que faz bem alcançarmos aforismo da Lei de Murphy. Neste dia, a marca de mais um récord: quinze minutos; quatro buzinadas. Contabilizando, foram uma a cada 3,75 minutos. Ou, uma trombonetada a cada 360 passos.
Mas é uma F*¨@! Espero que Graham Bell tenha morrido surdo! ... caso tenha inventado a buzina... Mas e a porra da ampliação da Lei do Silêncio? E os Direitos Humanos? ... E que história era aquela sobre Poluição Sonora?! O mar tá descongelando, poxa!... E afinal, mas que vontade louca essa por apertar buzinas?
Não sabia responder. Não, pelo menos até, já no trabalho, ser recebido de braços abertos pela minha peituda-amiga-estagiária. Não disse? Não tem jeito. É alguma coisa como um instito natural ou movimento cultural. Não entendo. E há aí, entre uma ou duas pessoas que me lêm, há aí provavelmente também algum intolerante à buzinas de manhã, lógo cedo, como eu. Mas se for, não se engane: aperte! Pois lembre-se: se peito fosse buzina, ninguém dormiria à noite.

Mais?
Esse francês gosta muuuito de buzinas. Olha o que ele faz!
Se não bastasse, hoje, na primeira aparição à natureza, dou passo em falso no acostamento. Trôpego, caio fora da faixa. E pronto: uma freada daquelas seguida du-ma-bu-zi-na-da aguda, intermitente e prolongada.
"Olha o sinal féladaputa!". Essa voz saiu de dentro de mim. Era a mais literal tradução do soar daquele bafejo automotor que retumbava em meus ouvidos.
Tem dias que faz bem alcançarmos aforismo da Lei de Murphy. Neste dia, a marca de mais um récord: quinze minutos; quatro buzinadas. Contabilizando, foram uma a cada 3,75 minutos. Ou, uma trombonetada a cada 360 passos.
Mas é uma F*¨@! Espero que Graham Bell tenha morrido surdo! ... caso tenha inventado a buzina... Mas e a porra da ampliação da Lei do Silêncio? E os Direitos Humanos? ... E que história era aquela sobre Poluição Sonora?! O mar tá descongelando, poxa!... E afinal, mas que vontade louca essa por apertar buzinas?
Não sabia responder. Não, pelo menos até, já no trabalho, ser recebido de braços abertos pela minha peituda-amiga-estagiária. Não disse? Não tem jeito. É alguma coisa como um instito natural ou movimento cultural. Não entendo. E há aí, entre uma ou duas pessoas que me lêm, há aí provavelmente também algum intolerante à buzinas de manhã, lógo cedo, como eu. Mas se for, não se engane: aperte! Pois lembre-se: se peito fosse buzina, ninguém dormiria à noite.

Mais?
Esse francês gosta muuuito de buzinas. Olha o que ele faz!
segunda-feira, 9 de março de 2009
Sem tesão não há solução

Assinar:
Postagens (Atom)