quarta-feira, 26 de novembro de 2008

um makerti retombante!


Vocês já conhecem a coisinha mais inovível e hilarizável de toda historietude do marketing brasileiro? Não?! Pois bem, nessa semana entrou em aeronáutica a novística e quimicamente epidemérica campanha interatizante do refrigerante Sprite.

Na acessação do site do regrigerantável produto Coca-cola apalado limão - Sprite, você pode envializar um rumorante áudio gravado com a excepcionalitude da linguagem catraera do Rei do Elogio. É a melhoristica rampeação do rebusquísmos do linguejável português.

Acesse aqui, e veja, isto é, repare se não é um negócio muito do não inexequível. ‘Eu fico incrível!



Aprofundológico na reverberança, de apropangadável deleitosa, uma excelente jogatinada! Além de muito virtuolizamente postável, adicionante e interneticamente clicável. Fosse-se eu você, não faria o irresistível.


Não Conhece o Rei do Elogio? dê 'pause' no áudio do blog e olha aí:




Fui inteligível, sintético e metarfomósico?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Serviço completo

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Ou então, o que eu posso considerar por 'pão na chapa'?

domingo, 23 de novembro de 2008

Woody, Barcelona & Sexo

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Desde o post sobre a 32ª M.I.A que aconteceu aqui em São Paulo, estava esperando entrar em circuito no cinema Vicky Cristina Barcelona. Esse sábado, então, me chega uma amiga desapontada com o filme. Estava furiosa com a ausência das cenas de sexo tão, digamos, consistentes (esse não é um bom adjetivo...) quanto se espera duma história sobre triângulos amorosos. Cenas que apelessem, pelo menos, à altura do que sugeriam as resenhas sobre a película. Não esperei, fui comprar minha pipoca e, eu mesmo, averiguar sobre essa denúncia e todas as que até então eu já tinha lido. E outra, Woody Allen sempre me liga, querendo saber sobre o que eu tenho a dizer. Já estava mais do que na hora.
Já acomodado, depois de meia-hora de propagandas sem áudio, saí do transe: o filme começa. De cara, com as duas belezas: Scarlett Johansson e Rebecca Hall, Cristina e Vicky. Ambas rumo à Barcelona. Uma buscando dar vazão a sua impulsividade – nunca capaz de mudar-lhe a vida. A outra, a fim de trazer, com uma viagem de estudos, razoabilidade a sua falta de impulsos, acaba ganhando a oportunidade de perder-se numa vida nova.
Daí pra lá. Muita Espanha, muitas cores, muitos triângulos amorosos, muita Penélope Cruz (o melhor do filme!) muitas surpresas e reviravoltas e muito, mas muuuito sexo (Okey, tudo bem, duas cenas bem pouco explícitas de sexo - Woody, apesar de estar em Barcelona, ainda não tem nada haver com Almodóvar). Sem cenas de sexo? Como assim? Onde minha amiga andava com a cabeça? Pra começar, o roteiro por si só é todo envolvente e quase inteiro cômico. Quando nos pegamos em si, estamos nus. Despidos de qualquer idéia própria. E do que somos todos nós sem nossas convicções? Só nossos sexos. Pessoas se aproximam, e então se conhecem, loucuras que se oferecem, personalidades que se despem e se deixam tocar, envolver e, depois, penetrar-se pelas verdades que não cabem em nós. Sentimentos que se consomem. Dúvidas e desejos que nos devoram por dentro. Muita rejeição e muita vontade. Pra no final de tudo a sensação de alívio ou culpa. Pronto: Sexo! Ou isso não é sexo?

Mais:

domingo, 16 de novembro de 2008

hoje o dia nasceu lindo e ensolarado, é 16 de novembro.

O Velho e o Moço *

Deixo tudo assim, não me importo em ver a idade em mim. Ouço o que convém. Eu gosto é do gasto. Sei do incômodo e ela tem razão quando vem dizer que eu preciso sim de todo o cuidado. E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz? Quem então agora eu seria? Ahh tanto faz! E o que não foi não é. Eu sei que ainda vou voltar... mas, eu quem será? Deixo tudo assim. Não me acanho em ver vaidade em mim. Eu digo o que condiz. Eu gosto é do estrago. Sei do escândalo e eles têm razão quando vem dizer que eu não sei medir, nem tempo e nem medo. E se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado? Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão.



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* Los Hermanos - 2003

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

contos curtos

Ele sai do banheiro, a toalha na cintura.
— Pai, deixa eu ver o teu rabo.
É a tipinha deslumbrada no baile da debutante de três anos.
— Rabo, filha? Ah, sei. O bumbum do pai?
— Seu bobo!
— ... (?)
— Esse pendurado aí na frente.
¬¬

(Dalton Trevisan)

sábado, 8 de novembro de 2008

a difícil arte do desapego...

só dois tipos de pessoas são capazes de me tirar fora do sério: pessoas que não dizem o que pensam, e aquelas que não pensam no que dizem.

todas as coisas

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Que saber o que vem a ser ironia do destino, Lei de Murphy ou alguma merda muito próxima disso tudo? Taí: Hoje saí da academia, São Paulo debaixo de um pé d'água e não havia jeito, era preciso chegar em casa da forma menos úmida possível. Fui de táxi, cê sabe... Pro primeiro carro disponível acenei, depois me acomodei, informei o destino e conferi se o taxímetro (todas as proparoxítonas são acentuadas?) estava mesmo marcando bandeira 1. Coisas de praxe. Só então comecei a perceber que algo ali me era familiar. Se não estava tendo um d'javú, era bem provável que eu conhecia aquele taxista de algum lugar. Mas de onde? Fora os amigos sempre de passagem, contando, mal conheço dez pessoas por aqui, e nenhum delas é taxista. Ok, então ele é da Tv? Mas poxa! artistas desempregados não viram taxistas (se bem que não deixa de ser uma boa opção para se estar sempre perto do público). Nem parecia com o Hulk, o Gugu ou a Eliana disfarçado. E pensando nisso, que o vi passando direto do retorno para pegar o sentido do meu destino.

"- Hamm, amigo, vem cá... não deveríamos dobrar aqui?"
"- Hã? heim? mas por ali havia como pegar a 9 de Julho?"
"- Mas é cláro!"
"- Desculpa, é... é que não conheço a região. Sou novo por aqui"

Ah! Olha aí...eu conheço essa estória. Na hora me lembrei. Esse bigode não me enganava com uma desculpinha dessas. Era o mesmo escroto que há um mês me deu uma volta na Faria Lima para chegar na Consolação e que não conhecia a região.

Pois é... nessa sexta, choveu, trovejou e um raio fdp caiu duas vezes no mesmo lugar.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Astrologia, nº 02

Era geminiana e estava com uma daquelas suas dúvidas típicas: chegou à conclusão que aquilo tudo só podia ser um equívoco. Claro! e vacilou. Seria essa conclusão o próprio equívoco? Não sabia.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

branquinha, (carta nº 04)

Essa semana já me peguei duas vezes ouvindo Céu, que andava um pouco distante dos meus ouvidos, e pensando em você... "now where is this love to be found?". Pensando e conversando. Fiquei preocupado. Era estranho eu só me ligar do nosso papo imaginário depois de - pelo menos - uns bucados minutos de conversa. Dei para conversar só, imagine! Engraçado... sei lá!... mas... E daí? Que me importa se só eu sei que tu estava mesmo ali. Comigo. "E é só mais um lamento entre tantos já feitos..."

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

oração, nº 01

Tomara meu Deus, tomara!,
que tudo que nos separa, não frutifique, não valha.
Tomara, meu Deus.

Tomara meu Deus, tomara!,
que tudo que nos amarra só seja amor, malha rara.
Tomara, meu Deus.

Tomara meu Deus, tomara!
E o nosso amor se declara muito maior, e não pára em nós.

  • play list: Tomara - Alceu Valença - 1991
Boa Noite.

sábado, 1 de novembro de 2008

máximas hedonistas, para se pensar...

Numa briga, a frase que pos fim na discussão do casal:

"- Você só se preocupa com outros para que ninguém possa se preocupar com você."

Acho que essa frase reflete uma das faces da verdade sobre a vida. Mas certa ou errada? Auto-proteção ou desapego?